A nova lista de portos prontos para privatização
Dois decretos assinado por Lula nesta quarta-feira, 24, liberaram uma lista de 16 terminais portuários que passarão a integrar o Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) do governo federal. As listas, com 11 terminais portuários em uma e cinco em outra, agora seguem para propostas de privatização. A lista tem o Terminal RIG10, no Porto...
Dois decretos assinado por Lula nesta quarta-feira, 24, liberaram uma lista de 16 terminais portuários que passarão a integrar o Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) do governo federal. As listas, com 11 terminais portuários em uma e cinco em outra, agora seguem para propostas de privatização.
A lista tem o Terminal RIG10, no Porto Organizado do Rio Grande (RS); Terminal MUC04, no Porto Organizado de Fortaleza; Terminais POA02 e POA26, no Porto Organizado de Porto Alegre; Terminais RDJ07, RDJ10 e RDJ11, no Porto Organizado do Rio de Janeiro; Terminal VDC29, no Porto Organizado de Vila do Conde (PA); Terminal MAC15, no Porto Organizado de Maceió; Terminal MCP03, no Porto Organizado de Santana (AP); e os terminais REC04, REC08, REC09 e REC10, no Porto Organizado de Recife
A lista ainda tem o Terminal STS33, no Porto Organizado de Santos, o mais movimentado do país. Ele não é, no entanto, o principal terminal portuário sob controle estatal na região. A STS10, que era o principal plano de privatização do então ministro da Infraestrutura de Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, hoje está na gaveta do governo Lula.
O governo petista deu sinais trocados sobre as privatizações. Manteve o PPI desde o primeiro dia e incluiu alguns ativos — mas desde o início se colocou contra a venda dos principais ativos do país. No início do governo, já tratou de tirar os Correios, Serpro, Petrobras e a EBC da lista de ativos colocados em estudo para venda por Jair Bolsonaro.
Em agosto, tirou o resto da Eletrobras — que foi em parte privatizada por Bolsonaro. O governo luta no Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter a operação.
Não há muito tempo, ele voltou a chamar de "erro" a venda das centrais elétricas. "A privatização da Eletrobras, as pessoas não gostam que se fale, mas foi um escárnio neste país o que se fez. Um setor estratégico, que é o setor de energia”, criticou.
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