União Europeia abre fase de negociações para ingresso da Ucrânia
O Conselho Europeu, braço deliberativo e diplomático da União Europeia (UE), anunciou a abertura da fase de negociações nesta quinta-feira, 14 de novembro, para a adesão da Ucrânia ao bloco. "Um sinal claro de esperança para o seu povo e para o nosso continente", publicou o presidente do Conselho Europeu, o belga Charles Michel, em...
O Conselho Europeu, braço deliberativo e diplomático da União Europeia (UE), anunciou a abertura da fase de negociações nesta quinta-feira, 14 de novembro, para a adesão da Ucrânia ao bloco.
"Um sinal claro de esperança para o seu povo e para o nosso continente", publicou o presidente do Conselho Europeu, o belga Charles Michel, em seu perfil no X, rede social anteriormente conhecida como Twitter.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (foto), também comemorou o avanço do processo de adesão, que está em andamento há meses como uma reação à invasão da Rússia em escala nacional ao território ucraniano.
"Agradeço a todos que trabalharam para que isso acontecesse e a todos que ajudaram. Parabenizo todos os ucranianos neste dia", publicou Zelensky no X.
"A história é feita por quem não se cansa de lutar pela liberdade", acrescentou.
Em novembro, a Comissão Europeia, braço Executivo da UE, já havia recomendado a abertura das negociações com a Ucrânia.
Segundo relatório de avaliação dos países candidatos apresentado em Bruxelas, Kiev concluiu o trabalho em quatro das sete áreas prioritárias.
Já luta contra a corrupção, regulamentações contra oligarcas e proteção de minorias são pontos ainda com impasses.
Desde junho de 2022, a UE determinou o aceleramento do processo (fast-track) de adesão da Ucrânia ao bloco, em decorrência da invasão da Rússia ao país, ocorrida em fevereiro daquele ano.
A abertura da fase de negociações para adesão da Ucrânia à UE foi aprovada na cúpula do bloco por unanimidade. Cabe ressalvar que a Hungria, do autocrata Viktor Orbán, se ausentou.
"A adesão da Ucrânia à UE é uma decisão errada. A Hungria não quer fazer parte. Começar a negociação nessas circunstâncias é uma decisão insensata, irracional. Outros 26 países insistiram para que a decisão fosse tomada. Por isso, a Hungria decidiu que deverão fazê-lo por conta própria", publicou o húngaro.
Ainda nesta quarta, 14, o Conselho Europeu também abriu as negociações para a adesão da Moldávia, país fronteiriço à Ucrânia e que, também, enfrenta separatistas russos, em uma região conhecida como Transnístria.
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