Lula indica diplomata para a Venezuela de Maduro
Lula indicou, nesta quinta-feira, o nome de Glivania Maria de Oliveira (foto) para a embaixada do Brasil em Caracas, na Venezuela. O nome, anunciado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 23 de novembro, será sabatinado pelo Senado e, se aprovado, atuará na articulação de Brasília com o ditador Nicolás Maduro. A futura diplomata também...
Lula indicou, nesta quinta-feira, o nome de Glivania Maria de Oliveira (foto) para a embaixada do Brasil em Caracas, na Venezuela. O nome, anunciado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 23 de novembro, será sabatinado pelo Senado e, se aprovado, atuará na articulação de Brasília com o ditador Nicolás Maduro.
A futura diplomata também será a responsável por reabrir a embaixada, fechada desde 2020 durante a gestão de Ernesto Araújo, então chanceler de Jair Bolsonaro. Reatar os laços com a ditadura de Maduro era um dos planos de Lula após eleito.
Glivânia é servidora de carreira do Ministério de Relações Exteriores e atualmente é diretora do Instituto Rio Branco, responsável a parte cultural do Itamaraty e também pelo prestigiado curso de formação de diplomatas brasileiro. Antes, ela foi embaixadora no Panamá e atuou nas embaixadas brasileiras em Varsóvia (Polônia), Boston (EUA) e Assunção (Paraguai).
O cargo é sensível por uma série de razões que vão além da clara simpatia de Lula com o ditador chavista — a quem chegou a dizer que seu governo, com violações aos direitos humanos em série, era uma suposta vítima de "narrativas".
Brasília exportou, nos dez primeiros dez meses deste ano, 990 milhões de dólares em bens e produtos para Caracas — em sua maioria, açúcar, arroz, milho e outros produtos alimentícios. De volta, recebemos 336 milhões de dólares dos vizinhos do norte— em sua maioria, adubo, alumínio e álcoois. Apesar de as importações terem aumentado 10% em relação a 2022, o nosso volume de exportações tem diminuído.
Ao mesmo tempo, o próprio Maduro quer se lançar em uma guerra com a vizinha Guiana, por metade do território de Georgetown.
Vale lembrar o dedo que o PT tem para escolher nomes ao cargo. Em 2017, o governo de Nicolás Maduro resolveu expulsar o então embaixador Ruy Pereira do país. A expulsão se deu como retaliação de Maduro ao impeachment de Dilma Rousseff no ano anterior, e Ruy Carlos é hoje membro da Agência Brasileira de Cooperação (ABC).
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Comentários (2)
MARCOS ANTONIO RAINHO GOMES DA COSTA
2023-11-23 20:05:08SERÁ UMA VERGONHA PARA QUALQUER DIPLOMATA ACEITAR TAL CARGO NA NARCODITADURA VENEZUELANA.
Maria
2023-11-23 12:44:48Um gambá cheira o outro.