PF prendeu três ligados a ministro do Turismo
A operação Sufrágio Ostentação, que investiga candidaturas laranjas de mulheres do PSL em Minas Gerais na última eleição, prendeu três pessoas que trabalham ou trabalharam para o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (foto). Mateus Von Rondon, assessor especial de Álvaro, foi preso em Brasília, na manhã desta quinta-feira, 27. Em Minas Gerais, foram presos...
A operação Sufrágio Ostentação, que investiga candidaturas laranjas de mulheres do PSL em Minas Gerais na última eleição, prendeu três pessoas que trabalham ou trabalharam para o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (foto).
Mateus Von Rondon, assessor especial de Álvaro, foi preso em Brasília, na manhã desta quinta-feira, 27. Em Minas Gerais, foram presos temporariamente Haissander Souza de Paula, ex-assessor do ministro na Câmara dos Deputados, e Roberto Silva Soares, um dos coordenadores da campanha eleitoral de Álvaro nas eleições de 2018. Soares foi preso em Ipatinga, e Haissander, em Aimorés.
Uma empresa de Von Rondon é citada na prestação de contas de quatro candidatas a deputada estadual e federal suspeitas de terem sido usadas como laranjas pelo PSL de Minas.
Lilian Bernardino, Naftali Tamar, Débora Gomes e Camila Fernandes declararam ter pago ao todo 32 mil reais à empresa do assessor. A Polícia Federal suspeita de que a operação tenha sido para desviar verbas do fundo eleitoral, porque o empreendimento de Von Rondon foi fechado logo depois das eleições.
Primeiro-secretário do diretório do PSL em Minas, Soares é suspeito de negociar a devolução do dinheiro do fundo entregue às candidatas laranjas. O irmão de Soares, Reginaldo Donizete, é sócio das empresas I9 Minas e a Imagem Comunicação, que aparecem como fornecedoras de serviços de pesquisas e publicidade na prestação de contas das candidaturas investigadas. As duas empresas teriam recebido 44,9 mil reais de duas candidatas, embora a I9 Minas não funcionasse há pelo menos dois anos, segundo a PF.
O Ministério Público Eleitoral e a Polícia Federal investigam desde fevereiro a denúncia de que o PSL usou candidaturas de mulheres para desviar recursos do fundo eleitoral. As candidatas teriam recebido um grande volume de dinheiro do fundo, mas as votações que obtiveram foram inexpressivas.
A suspeita é de que a verba foi devolvida ao partido sem que elas tenham feito campanha. O investigados podem ser acusados de falsidade ideológica eleitoral, emprego ilícito do fundo eleitoral e associação criminosa.
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Comentários (5)
José
2019-06-27 21:48:58Vaza moço. Cai fora. Pede pra sair.
Jao
2019-06-27 18:12:58Somente agora? Esse cidadão já deu sinais que está na contra mão.
Marcos
2019-06-27 14:31:34Já passou da hora de extinguir esse ministério. Ou no mínimo desligar esse ministro.
Ivo
2019-06-27 12:44:40Partido Somos Larápios
Jose
2019-06-27 12:13:09Só agora? Demorou. Quando prenderão o dono real deste laranjal? O Mourão já está a postos para assumir a sua nova função.