Entenda por que o Brasil sempre abre a Assembleia-Geral da ONU
Lula abrirá os discursos da 78ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas nesta terça-feira (19), mantendo uma tradição de 70 anos. O Brasil abre quase todos os discursos da Assembleia-Geral desde 1955 por causa do prestígio da diplomacia brasileira na primeira década de existência da ONU. Quem personificou esse prestígio foi o diplomata Osvaldo Aranha...
Lula abrirá os discursos da 78ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas nesta terça-feira (19), mantendo uma tradição de 70 anos.
O Brasil abre quase todos os discursos da Assembleia-Geral desde 1955 por causa do prestígio da diplomacia brasileira na primeira década de existência da ONU.
Quem personificou esse prestígio foi o diplomata Osvaldo Aranha (foto). Ele presidiu a primeira sessão especial da Assembleia-Geral, em 1947, que aprovou a criação de um estado judeu e outro árabe na Palestina.
Para além de Aranha, o Brasil era um dos países que mais se ofereciam para abrir os discursos da Assembleia.
Foi assim em 1949, 1950 e 1951, antes de se consolidar a tradição na abertura, a partir de 1955.
O secretariado da ONU considera o papel do Brasil na abertura dos discursos da Assembleia uma "tradição estabelecida".
Essa regra foi quebrada em apenas dois anos, 1983 e 1984, quando o então presidente americano Ronald Reagan discursou antes do representante brasileiro, em ambas ocasiões, o ministro das Relações Exteriores do governo João Figueiredo, Ramiro Saraiva Guerreiro.
O primeiro país a discursar depois do Brasil são os Estados Unidos, como anfitriões da Assembleia-Geral, que fica em Nova York. A ordem dos demais segue de maneira diferente a cada ano.
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Comentários (2)
LUIS FERNANDO
2023-09-19 10:15:21Depois de Osvaldo Aranha, Lula Patranha
Amaury G Feitosa
2023-09-19 08:54:42Quem se dispuser a fazer "duzouvido" pinico a coisa será imperdível e vai voar meLda de New York a Kiew.