Por que o STF julgará antes os réus mais radicais do 8 de janeiro
O Supremo Tribunal Federal começou a julgar nesta quarta, 13, os primeiros quatro réus que participaram da invasão dos Três Poderes no dia 8 de janeiro. Ao escolher os quatro primeiros casos, o STF selecionou os dos réus mais radicais. Aécio Lúcio Costa Pereira é acusado de ter destruído vidraças, móveis, computadores e de ter...
O Supremo Tribunal Federal começou a julgar nesta quarta, 13, os primeiros quatro réus que participaram da invasão dos Três Poderes no dia 8 de janeiro.
Ao escolher os quatro primeiros casos, o STF selecionou os dos réus mais radicais. Aécio Lúcio Costa Pereira é acusado de ter destruído vidraças, móveis, computadores e de ter queimado o tapete do Salão Verde do Congresso. Matheus Lima de Carvalho Lázaro foi acusado de estar armado, com um canivete ou uma faca, e de mandar mensagens para a mulher grávida falando que "é pra quebrar, pra dá desordem, pro exército vim". Moacir José dos Santos depredou cadeiras, painéis e obras de arte. Thiago de Assis Mathar foi preso dentro do Palácio do Planalto e acusado de destruir objetos de arte.
Ao passar os radicais à frente da fila, o STF busca enviar uma mensagem para a sociedade. "Quanto mais radical é o cometimento de um crime, menos racionalidade o autor tem. Então, o conjunto probatório, que inclui as imagens capturadas por câmeras e as postagens em redes sociais, acaba facilitando a condenação dessas pessoas", diz o advogado constitucionalista Acácio Miranda. "Com uma robustez probatória maior, o STF provavelmente quer conseguir uma condenação simbólica, mesmo que dezenas de réus posteriormente façam um acordo com a Procuradoria-Geral da República."
No dia 22 de agosto, o ministro Alexandre de Moraes (foto), do STF, autorizou a Procuradoria-Geral da República a propor acordos de não persecução penal para cerca de mil investigados pelos atos de 8 de janeiro.
Segundo o Uol, advogados de 200 réus acusados de participar dos atos de 8 de janeiro manifestaram à PGR interesse em fechar acordos de não persecução penal.
A PGR oferecerá o benefício de um acordo a 1.156 denunciados por crimes de associação criminosa e incitação, condutas que acarretam penas inferiores a quatro anos de prisão.
A sessão plenária no STF teve início às 9h30 desta quarta.
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Comentários (5)
Maria
2023-09-14 11:26:29Não suporto a cara de maluco desse careca nojento. Puxa saco de corrupto!!! 🤮🤮🤮🤮
Magali
2023-09-13 16:19:57Vandalismo virou golpe, uns iletrados e uns juízes de meia pataca l. Tudo uma grande comédia de erros , brasil descendo a ladeira
Ana Lucia Amaral
2023-09-13 11:51:24Uma boa condenação para silenciar qq oposição ao sistema vigente. Assim, que está no poder vai poder deitar e rolar contando com o silêncio imposto a que sabe o que eles fizeram e continuarão fazendo pela”democracia “.
Caleidoscópio
2023-09-13 11:29:10Hum... "condenação simbólica" por vandalismo ou "destruição da democracia"? Bode expiatório mudou de nome.
Amaury G Feitosa
2023-09-13 10:57:33No Censor ... O STF/Moderador vai julgar os Manés porque não há justiça no chiqueiro, deveriam ser julgados em 1ª instância pois nenhum tem foro privilegiado imposto de forma imoral e ilegal para humilhar e intimidar a nação . o Congresso Nacional rendido ao judiciário por motivos óbvios e vendido ao executivo por mais imorais "emendas parlamentares" para obras inúteis se tornou mero valhacouto de canalhas a esmagar um povo submisso e algoz de si mesmo .. estou mentindo? e o pior está por vir!