Partido da Causa Operária se solidariza com comediante Léo Lins
O Partido da Causa Operária (PCO), de esquerda radical, se solidarizou nesta quarta-feira, 6 de setembro, com o comediante Léo Lins (foto), costumeiro alvo de cancelamento do politicamente correto. Mais cedo, a Justiça de São Paulo acatou pedido do Ministério Público paulista (MP-SP) para suspender o canal de Youtube e o perfil de Tiktok do...
O Partido da Causa Operária (PCO), de esquerda radical, se solidarizou nesta quarta-feira, 6 de setembro, com o comediante Léo Lins (foto), costumeiro alvo de cancelamento do politicamente correto.
Mais cedo, a Justiça de São Paulo acatou pedido do Ministério Público paulista (MP-SP) para suspender o canal de Youtube e o perfil de Tiktok do comediante.
Léo Lins ainda teve R$ 300 mil bloqueados para cumprimento de multa.
Segundo o MP-SP, o comediante é investigado, por “desafiar autoridades de vários Estados em seus shows e nas redes sociais” e “[divulgar] conteúdos capazes de humilhar, constranger e injuriar minorias” em suas apresentações.
O PCO também teve contas nas redes sociais bloqueadas no passado. No caso, o motivo foi ter chamado o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de “ditador”.
Em sua defesa de Léo Lins, o PCO cita um dos líderes da Revolução Russa e fundador do Exército Vermelho, Leon Trótski.
“A teoria, bem como a experiência histórica, atestam que qualquer restrição à democracia na sociedade burguesa será inevitavelmente dirigida contra o proletariado”, diz o partido em citação do soviético.
Leia a nota na íntegra:
Abaixo a censura! O Ministério Público abriu fogo mais uma vez na guerra contra a liberdade de expressão e contra o humor. Desta vez, o comediante @LeoLins, que estava proibido de fazer piadas, teve seu canal derrubado e recebeu uma multa de R$ 300 mil reais. É preciso deixar claro que a perseguição judicial não se dá apenas contra Léo Lins, assim como não está sendo discutido se suas piadas têm graça ou não. O fato é que o Ministério Publico ou qualquer setor do judiciário ter o poder de calar uma pessoa com base em suas próprias conclusões é, por si só, um ataque direto à classe trabalhadora; a não ser que se acredite que não há uma influência sequer da burguesia, dos mais poderosos e do capital em cima dos juízes, promotores e ministros. O que ocorre com Léo Lins, no entanto, é similar ao que acontece com Monark: uma perseguição medieval, aos moldes da Santa Inquisição, em que está suspensa tanto a liberdade de expressão, quanto o princípio fundamental da presunção de inocência. Tanto na Idade Média, quanto nos dois casos acima, o acusado é culpado e criminoso até que se prove o contrário. “A teoria, bem como a experiência histórica, atestam que qualquer restrição à democracia na sociedade burguesa será inevitavelmente dirigida contra o proletariado". - Trecho de Liberdade de imprensa e a classe operária, escrito por Leon Trótski em 1937. A menos que se queira um Estado de caráter ditatorial, que suprima os direitos democráticos e oprima os trabalhadores, é fundamental defender a liberdade de expressão de forma ampla e irrestrita. Abaixo a censura! Abaixo a perseguição aos direitos democráticos!
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Comentários (3)
Odete6
2023-09-07 01:22:36O cara é bobo, sem graça, grotesto, chato, estúpido, feio, desorientado, sem noção, um zé mané, sem talento de espécie alguma.... bom mesmo que saia de circulação e, como sempre esteve no ostracismo, passou da hora de arrumar um emprego e tratar de trabalhar, porque ainda dá tempo "dele ter essa experiência".
MARCOS ANTONIO RAINHO GOMES DA COSTA
2023-09-06 21:09:50E EU NEM SABIA QUE A DITADURA JÁ ESTÁ EM VIGOR. VOU MORAR NOS EUA POIS LÁ EXISTE LIBERDADE DE FALA E DE PENSAMENTO.
Fredson
2023-09-06 20:28:17O pior é que eu concordo com o PCO. "Quem bate cartão, não vita em patrão".