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    Como a China está se preparando para uma eventual guerra

    Assunto Taiwan ressurge com a visita da presidente taiwanesa aos Estados Unidos; Pequim aumentou investimentos militares e destacou reunificação no último Congresso Nacional

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    Caio Mattos
    4 minutos de leitura 10.04.2023 08:46 comentários 3
    Xi Jinping
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    Apesar da ameaça de "retaliação resoluta" por parte da China, a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, seguiu com a sua visita aos Estados Unidos na semana passada. Ela ainda se reuniu com o presidente da Câmara dos Deputados americana, o republicano Kevin McCarthy, na quarta (5).

    Pequim reagiu com uma série de treinamentos militares no Estreito de Taiwan, que separa a China continental do arquipélago — uma estratégia de intimidação. Sempre que esse tema ressurge, e ainda mais com o precedente da Ucrânia, cabe discutir como a China se prepara para uma eventual invasão.

    O problema em uma aparente visita diplomática é o fato de Pequim reivindicar a soberania de Taiwan, um Estado de facto e democrático, próximo à costa chinesa — o governo desse arquipélago foi fundado por adversários políticos do Partido Comunista da China que se refugiaram durante a revolução de 1949. 

    Apesar de sua autonomia, Taiwan não é reconhecida como um país independente pelas Nações Unidas desde a década de 1970. Nem os próprios EUA a reconhecem oficialmente.

    A última série de sessões do Legislativo chinês, o Congresso Nacional da China, no início de março, traz indícios.

    O regime anunciou um aumento de 7,2% em investimentos militares para 2023, atingindo a marca de 1,55 trilhão de yuans, equivalente a 225 bilhões de dólares.

    A estimativa oficial, que tende a ser subnotificada, é superior ao total investido pelos aliados dos EUA no Pacífico, dentre eles Japão e Coreia do Sul, juntos.

    No plano retórico, o autocrata chinês, Xi Jinping (foto), destacou em um de seus quatro discursos que "a unificação da pátria" é "a essência" de seu projeto de "grande rejuvenescimento da etnia chinesa".

    Ao longo do último ano, e como se tivesse aprendido com os erros militares da Rússia na Ucrânia, Pequim implementou medidas que facilitariam uma eventual invasão.

    Uma lei de dezembro, por exemplo, acelera o processo de convocação de reservistas. Desde então, o regime tem aberto centros de recrutamento em diversas províncias, dentre elas Fujian, ao lado de Taiwan.

    Em específico nessa província, o regime também tem desenvolvido sistemas de defesa antiaérea e bloqueado o acesso de computadores de fora a sites das autoridades locais.

    Xi invadirá Taiwan se quiser, vide Hong Kong, salvo suas peculiaridades legais e geográficas, ou outras medidas de concentração de poder, como a política de Covid zero e a extinção do limite de mandatos no comando do Executivo.

    Por enquanto, Pequim aparenta preferir a manutenção do status quo até que os EUA não se preocupem mais com Taiwan.

    Sob uma perspectiva realista, a preocupação americana se deve à relevância do arquipélago na cadeia de produção de semicondutores, mais de 60% da produção mundial.

    Mas, os EUA já buscam autonomia. A aprovação do Chips and Science Act pelo Congresso americano, em agosto de 2022, impulsionou em pelo menos 50% os investimentos privados na manufatura de semicondutores em território nacional.

    Xi tem se comprometido a tomar controle de Taiwan até 2049, no centenário da revolução comunista. Então, ele ainda tem tempo.

    "O maior desafio é escapar da contínua e intensificada temeridade nos confrontos militares EUA-China no Mar da China Meridional e Oriental sem parecer enfraquecido", diz o cientista político Chih-yu Shih, da Universidade Nacional de Taiwan.

    "Demonstrar a prontidão para engajar militarmente os EUA também é uma justificativa necessária para não enfrentá-lo de fato. Portanto, alguma exibição de força militar é necessária de tempos em tempos", diz.

    Nessa manutenção do status quo, é preciso entender algo aparentemente óbvio: os discursos do Congresso Nacional da China também têm como público alvo a população chinesa.

    "O regime precisa de prova para o público doméstico de que Taiwan não está caminhando para a independência", afirma Shih.

    "O 20º Congresso Nacional do Partido dá mandato para reiniciar um novo período de 'Grande Intercâmbio' com Taiwan. Essas trocas podem demonstrar a diminuição da tensão e menos necessidade de manobras militares", diz.

    A China é o maior parceiro comercial de Taiwan, sendo responsável por 25% das exportações e 20% das importações do arquipélago em 2022.

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    Caio Mattos

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    Comentários (3)

    Marcia E.

    2023-04-11 09:28:58

    Discurso de Ditador não dá para esconder


    ANDRÉ MIGUEL FEGYVERES

    2023-04-11 07:18:30

    Na corda bamba....


    Marcelo

    2023-04-10 17:04:13

    A China já é uma potência econômica e militar devido a exploração, pelo mundo, da mão de obra chinesa que é muito barata. Em pouco tempo o mundo ficará de joelhos para esse país que não tem nada de democrático. É só esperar pra ver.


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    Comentários (3)

    Marcia E.

    2023-04-11 09:28:58

    Discurso de Ditador não dá para esconder


    ANDRÉ MIGUEL FEGYVERES

    2023-04-11 07:18:30

    Na corda bamba....


    Marcelo

    2023-04-10 17:04:13

    A China já é uma potência econômica e militar devido a exploração, pelo mundo, da mão de obra chinesa que é muito barata. Em pouco tempo o mundo ficará de joelhos para esse país que não tem nada de democrático. É só esperar pra ver.



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