O retorno da diplomacia presidencial nos 100 dias de Lula
O embaixador Paulo Roberto de Almeida (foto), colunista de Crusoé, avalia os primeiros 100 dias do governo Lula como um retorno à diplomacia presidencial. A expressão, que já aparece eu seu livro Nunca antes na diplomacia, lançado em 2016, refere-se às ações de política externa centradas principalmente na figura do presidente. A diplomacia presidencial já estava...
O embaixador Paulo Roberto de Almeida (foto), colunista de Crusoé, avalia os primeiros 100 dias do governo Lula como um retorno à diplomacia presidencial.
A expressão, que já aparece eu seu livro Nunca antes na diplomacia, lançado em 2016, refere-se às ações de política externa centradas principalmente na figura do presidente. A diplomacia presidencial já estava em vigor durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, mas foi levada a extremos por Lula em seus dois primeiros mandatos.
"Isso não é bom", escreveu Almeida em seu livro. "Presidentes devem se reunir quando todos os estudos técnicos tenham sido feitos pelos diplomatas e quando os chanceleres tenham limpado o terreno para a assinatura e os discursos, geralmente vazios e anódinos, dos presidentes; nunca antes na história diplomática do Brasil tivemos tantas vezes o presidente, com suas contrapartes regionais ou externas, discutindo projetos e novas iniciativas, que deveriam ficar no Âmbito das chancelarias respectivas. Presidente é a última linha de decisão, não a primeira de discussão."
Neste vídeo de Crusoé entrevistas, Paulo Roberto de Almeida fala sobre como Lula, em seu terceiro mandato, voltou a fazer uso da diplomacia presidencial.
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Comentários (1)
Xico Só
2023-04-10 09:02:33O desgoverno PeTralha é único no mundo que faz política externa para entregar o suado dinheiro do canelau papa jerimum a ditaduras genocidas para papar propina ... aguenta Brazilzim !!!