Exclusivo: Márcio França vira investigado e caso de Alckmin sobe para segunda instância
A Justiça Eleitoral de São Paulo determinou que a investigação que tem como alvo o candidato a presidente pelo PSDB, Geraldo Alckmin, por recebimento de caixa dois da Odebrecht nas eleições de 2010 e 2014, seja remetida para a segunda instância. Ou seja, será agora analisada pelos desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do estado e...
A Justiça Eleitoral de São Paulo determinou que a investigação que tem como alvo o candidato a presidente pelo PSDB, Geraldo Alckmin, por recebimento de caixa dois da Odebrecht nas eleições de 2010 e 2014, seja remetida para a segunda instância. Ou seja, será agora analisada pelos desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do estado e não mais pelo juiz da primeira instância.
Isso foi possível porque houve o entendimento de que o atual governador de São Paulo e candidato à reeleição, Márcio França, do PSB, deveria também ser investigado por caixa dois, uma vez que ele foi vice de Alckmin nas eleições de 2014 e, em razão disso, assinou a prestação de contas da campanha daquele ano.
Para Alckmin, a medida é positiva por dois fatores. Primeiro, os processos costumam caminhar com maior lentidão na segunda instância. Segundo, porque a partir de agora toda informação que a corte eleitoral precisar compartilhar com o Ministério Público de São Paulo sobre o caso, onde corre uma investigação cível sobre o mesmo assunto, terá de ser feita entre as cúpulas das duas instituições. No caso, o presidente do TRE, Carlos Eduardo Cauduro Padin, e o chefe do Ministério Público estadual, Gianpaolo Smanio, tido como muito próximo de Alckmin.
O caso é dos que mais incomodam o tucano porque envolve seu cunhado, Adhemar César Ribeiro. Segundo os delatores da Odebrecht, Ribeiro intermediou o recebimento, para a campanha de Alckmin, de cerca de 2 milhões de reais em 2010 e 8,3 milhões de reais em 2014.
Em abril deste ano, a ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), entendeu que o inquérito não tinha conexão com a Lava Jato e decidiu remetê-lo à Justiça Eleitoral paulista. A defesa de Alckmin e o PSDB comemoraram a decisão.
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Comentários (8)
SIDRAÍ
2018-07-16 21:52:42Tudo a ver. Quando eles estiverem mumificados como o Maluf próximo de completarem 100 anos, aí sim a "justiça" brasileira irá puni-los exemplarmente!!!
Maria Casella
2018-07-15 01:14:38Enquanto a Lavajato não enquadrar um peixe grande do psdb (não vale Azeredo) Como : Aécio, Serra ou Alckmin não haverá possibilidade do encerramento da polarização no país. Quando isso acontecer, Moro e a operação ainda poderão não ter 100% de aprovação, mas não haverá mais espaço para criticas!
Heriberto
2018-07-13 22:11:02Limpa Fossas Almeida, serviço garantido: Não sobra ninguém nesse mar de lama ou bosta. Recolhe e despeja no Tiete. Aquobosta de S.Paulo !
Heriberto
2018-07-13 22:03:46Aí tem o famoso "passa mão na bunda". Eu passo na sua e você passa na minha e tudo fica com antes do quartel do Abrantes.
Fernando Barreiros
2018-07-13 20:41:42Muito positiva essa medida Esse cidadão é um homem sério comparado com os outros candidatos.
Mendes André
2018-07-13 15:51:22"SANTO",é o que não parece. Tem que explicar o 1º codinome "SALSICHA",o "M & M" e o "BELÉM". Aí beleza,mas com doações pode até ser legal,mas sempre tem de haver reciprocidade e geralmente é ás custas dos contribuintes,NÉ SANTO ?
Rubens
2018-07-13 15:41:46Túmulo do samba..
Maria
2018-07-13 15:00:26Nancy Andrighi é outra que NÃO é concursada. Foi indicada por FHC no terço constitucional, nos anos 90. HAJA PACIÊNCIA!