No JN, Simone Tebet se queixa de "puxada de tapete" no MDB
Simone Tebet, a presidenciável ouvida pelo Jornal Nacional nesta sexta, 26 (foto), iniciou sua entrevista atacando o grupo de Renan Calheiros no MDB, favorável a que a sigla a deixe de lado e apoie Lula desde já. Questionada pela apresentadora Renata Vasconcellos sobre o que faria para “depurar” o seu partido, a senadora sul-mato-grossense respondeu:...
Simone Tebet, a presidenciável ouvida pelo Jornal Nacional nesta sexta, 26 (foto), iniciou sua entrevista atacando o grupo de Renan Calheiros no MDB, favorável a que a sigla a deixe de lado e apoie Lula desde já.
Questionada pela apresentadora Renata Vasconcellos sobre o que faria para “depurar” o seu partido, a senadora sul-mato-grossense respondeu: “O MDB é muito maior que meia dúzia de seus caciques". Afirmou ainda que esses caciques estiveram envolvidos em escândalos como o petrolão e não estão com sua candidatura: "Tentaram puxar o meu tapete há pouco tempo".
Frisando ser candidata de uma federação composta também por PSDB e Cidadania, Tebet culpou a “polarização” no país pela falta de apoio de sua própria sigla em nove estados —incluindo o seu, Mato Grosso do Sul, onde o candidato emedebista, André Puccinelli, liberou aliados para não votar nela— e no Distrito Federal. "Alguns companheiros”, disse a senadora, foram “cooptados”.
Indagada por William Bonner sobre de onde tiraria recursos para as metas sociais de seu programa, como “erradicar a miséria”, a senadora respondeu "vamos ter que extrapolar o teto [de gastos]”. Defendeu dar transparência ao orçamento secreto e até, se necessário, "decretar a continuidade do estado de calamidade ou do estado de emergência” para manter um auxílio de R$ 600.
Tebet propôs ainda taxar lucros e dividendos dos mais ricos como condição para rever as faixas de cobrança do Imposto de Renda, no que chamou de "Lei Robin Hood", e recriar o Ministério da Segurança Pública, que no governo de Jair Bolsonaro foi fundido com a pasta da Justiça. Confrontada com números da violência em Mato Grosso do Sul quando ela foi vice-governadora (2011 a 2015), como aumento de 77% nos homicídios dolosos, ela alegou que os índices não são comparáveis aos de outros estados, por se tratar de região de fronteira.
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Comentários (4)
Renata
2022-08-28 23:58:06Erradicar a miséria? Taxar os mais ricos? Extrapolar o teto de gastos? E com tudo isso ainda se coloca como alternativa ao PT?
NESTOR
2022-08-27 10:08:21Ratazana da velha política. Nunca desejou a presidência, nem largará o poder, mordomias e verbas do Senado. Um Ciro de saias...
Amaury G Feitosa
2022-08-27 09:33:22Tapete o MDB puxou do povo se aliando fisilogocicamente a rtodos desgovernos a çpartir de SirNey e foi um dos grabdes (ir)responsáveis pela total desmoralização da política e dos políticos deste país a nadar em incoerência, corrupção e ações contra a nação ... mais um lixo que será detonado pelo povo nas urnas e já vai tarde.
Ivan
2022-08-26 23:10:14Disparada a melhor entrevista ao JN.