Fachin volta a pedir que Telegram ajude a combater fake news
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Edson Fachin (foto), enviou um ofício ao Telegram nesta terça-feira, 22, para pedir pela segunda vez que a plataforma ingresse em um programa de combate a fake news nas eleições. O ministro ainda propôs uma reunião virtual, na próxima quinta-feira, 24, entre representantes da empresa e integrantes da Assessoria...
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Edson Fachin (foto), enviou um ofício ao Telegram nesta terça-feira, 22, para pedir pela segunda vez que a plataforma ingresse em um programa de combate a fake news nas eleições.
O ministro ainda propôs uma reunião virtual, na próxima quinta-feira, 24, entre representantes da empresa e integrantes da Assessoria Especial de Combate à Desinformação da corte.
"Os acordos em questão propiciam a abertura de canais para um diálogo direto e profícuo, necessário para garantir que a transgressão generalizada e sistemática dos limites da liberdade de expressão, notadamente na senda das práticas desinformativas e disseminadoras de ódio, não comprometa a eficácia do Estado de Direito", pontuou Fachin, no documento.
O Telegram passou a ser um dos principais canais utilizados por Jair Bolsonaro e apoiadores após outras redes sociais derrubarem conteúdos classificados como fontes de desinformação.
Como mostrou Crusoé, o presidente brasileiro é o terceiro político com mais seguidores na plataforma, atrás somente do presidente da Ucrânia, Volodomyr Zelensky, e de Ramzan Kadyrov, o chefe da república da Chechênia, que pôs uma milícia de 10 mil homens para lutar ao lado dos russos em solo ucraniano.
A investida de Fachin ocorreu quatro dias após um embate entre Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e a empresa. Na sexta-feira, 18, o ministro ordenou que plataformas e provedores de internet bloqueassem o funcionamento do Telegram em todo o Brasil.
Dois dias depois, Moraes derrubou a própria decisão porque a plataforma cumpriu determinações anteriores -- entre elas, a indicação do representante da empresa no Brasil, a informação de todas as providências adotadas para combater desinformação e divulgação de notícias falsas no canal e a exclusão imediata de links do canal oficial de Bolsonaro que permitiam baixar documentos de um inquérito sigiloso e não concluído da Polícia Federal.
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Comentários (2)
José
2022-03-23 10:32:46Vamos ver se eles vão responder!! Ou vamos ver qual vai ser a desculpa!!
Amaury GF
2022-03-22 12:02:53traduzindio ... sentem a lenha no Bolzão e tamu resulvido.