Presidente do PSDB reage à articulação contra Doria: ‘Não é o momento para essa cobrança’
O presidente do PSDB, Bruno Araújo (foto), reagiu à articulação de uma ala de tucanos contra a candidatura do governador de São Paulo, João Doria, ao Palácio do Planalto. Na noite de terça-feira, um grupo de deputados, senadores e ex-parlamentares do partido se reuniu em Brasília para discutir a possibilidade de retirada do apoio à...

O presidente do PSDB, Bruno Araújo (foto), reagiu à articulação de uma ala de tucanos contra a candidatura do governador de São Paulo, João Doria, ao Palácio do Planalto. Na noite de terça-feira, um grupo de deputados, senadores e ex-parlamentares do partido se reuniu em Brasília para discutir a possibilidade de retirada do apoio à campanha de Doria por conta da dificuldade do governador em crescer nas pesquisas.
Participaram da conversa o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o deputado Aécio Neves, o ex-senador José Aníbal e o senador Tasso Jereissati. Eles analisam a possibilidade de apoio à candidatura da senadora Simone Tebet, do MDB.
Nesta quarta-feira, Bruno Araújo criticou a mobilização contra Doria e minimizou o fato de o governador ir tão mal nas pesquisas. “Na política tudo tem um tempo. É legítimo solicitar desempenho de qualquer candidatura, mas para que haja credibilidade nesses propósitos, o tempo precisa ser respeitado. Não é o momento para essa cobrança”, afirmou Bruno.
“Vale o reconhecimento ao resultado de um processo interno que escolheu João Doria como nosso pré-candidato. Nesse instante além de estarmos no início da estruturação da campanha estamos na fase inicial de construção de possíveis federações partidárias que potencializam as chances de quebrar uma polarização política que não faz bem à sociedade brasileira”, justificou o presidente do PSDB.
Segundo Bruno Araújo, o partido manterá a candidatura de Doria e vai buscar alianças com outras siglas. O PSDB negocia a criação de uma federação com o Cidadania. “Seguimos firmes na nossa candidatura presidencial e dialogando com outros partidos na possibilidade de uma convergência política densa e capaz de nos levar ao segundo turno das eleições presidenciais”.
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Comentários (1)
Maria
2022-02-10 00:23:51O PSDB não muda. Alckmin quando candidato não teve apoio do partido que apostou em sua derrota. Parece que o partido continua o mesmo. Sempre dividido e não dando apoio aos próprios colegas de partido. Não é a toa que é um partido em extinção.