Luis Miranda sobre Bolsonaro: 'Cometeu crime grave contra os que votaram nele'
O deputado Luis Miranda (foto), do DEM do DF, criticou o relatório em que a Polícia Federal afirma ao Supremo Tribunal Federal que concluiu que Jair Bolsonaro não cometeu o crime de prevaricação no caso Covaxin. O inquérito que investiga o presidente foi aberto a partir de relatos do parlamentar e do servidor do Ministério...
O deputado Luis Miranda (foto), do DEM do DF, criticou o relatório em que a Polícia Federal afirma ao Supremo Tribunal Federal que concluiu que Jair Bolsonaro não cometeu o crime de prevaricação no caso Covaxin.
O inquérito que investiga o presidente foi aberto a partir de relatos do parlamentar e do servidor do Ministério da Saúde e irmão dele, Luis Ricardo Miranda. Os dois revelaram no ano passado que alertaram Bolsonaro sobre indícios de corrupção no contrato da vacina indiana. Frisaram, porém, que o presidente não acionou os órgãos competentes, entre os quais a própria PF. O fato foi noticiado em primeira mão por O Antagonista.
Em relatório encaminhado ao STF nesta segunda-feira, a PF reconheceu que Bolsonaro ouviu a denúncia dos irmãos Miranda. A instituição, porém, argumentou que o presidente não pode responder por prevaricação, porque a comunicação de crimes a órgãos de investigação não é um dever funcional dele.
Horas depois, o deputado foi às redes sociais declarar que, no Brasil, há anos, "é o poste mijando no cachorro", numa analogia à inversão de valores.
"Segundo a PF, o presidente não cometeu o crime de prevaricação. Mas ele cometeu um crime grave contra os eleitores que votaram nele, na bandeira de combate à corrupção. E combater a corrupção, vocês já sabem, é algo que ele não faz. Pelo contrário, ele é um cara que vai para cima daqueles que lutam pelo povo brasileiro e o combate à corrupção", disparou.
O Ministério da Saúde rescindiu o contrato para a compra da Covaxin no ano passado, logo depois de denúncia dos irmãos Miranda passar a ser investigada na CPI da Covid. O acerto firmado com o laboratório indiano Bharat Biotech, representado pela Precisa Medicamentos, previa o pagamento de 1,6 bilhão de reais por 20 milhões de doses do imunizante.
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Comentários (10)
Leandro
2022-02-01 13:18:44Ano q vem JB não terá foro e aí com MORO na presidência, vai ter q responder por tds as mortes, rachadinhas, milicianos amigos e curtir as delícias de uma hora de sol por dia. Moro22.
Pedro
2022-02-01 12:57:16Queremos o Deputado Luis Miranda na campanha de SERGIO MORO para a Presidência da República. Aqui é a trincheira da luta contra a Corrupção Impune. Por um Brasil decente: SERGIO MORO Presidente!🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷
Pedro
2022-02-01 12:48:06Resultado da intervenção de Bolsonaro na Polícia Federal.
Irene
2022-02-01 09:35:46Parabéns irmãos Miranda !Nosso congresso precisa multiplicar pessoas do bem como vcs!!
Maria
2022-02-01 09:16:49MORO PRESIDENTE 2022! 🇧🇷🇧🇷🇧🇷
Hierania
2022-02-01 03:25:31A Polícia Federal distorce os fatos para não dar razão a quem a tem. Aonde está à tão decantada autonomia da Polícia Federal. Que fracasso!…
Márcia
2022-01-31 20:48:25Presidente da República deixou de ser servidor público, para apenas servir- se da que é público e do público de um modo geral! O meu voto ele não teve e nunca terá, volte para o baixo clero!
PAULO
2022-01-31 19:55:173/4 de governo Bolsonaro, e somente ataques àqueles que combatiam à corrupção. Bolsonaro pode combater à corrupção na sua esfera de atuação, porém, como comprovado no esquema da Covaxin, não combateu. MORO PRESIDENTE 🇧🇷
Globolixo
2022-01-31 19:24:21Pqp! Um desqualificado desses sendo mostrado nestas revistinha ridícula!
Edmilson
2022-01-31 18:22:02QUANDO VIA O JAPONÊS DA POLÍCIA FEDERAL BATENDO NA PORTA DOS LARÁPIOS, SENTIA O MAIOR ORGULHO! AGORA...