Inflação sobe em dezembro e fecha 2021 com alta de 10,06%
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, fechou 2021 com uma alta de 10,06%, acima da variação de 4,52% registrada em 2020. Esse é o maior nível para um ano desde 2015, no governo Dilma Rousseff. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, na manhã desta terça-feira, 11. O governo federal usa o...
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, fechou 2021 com uma alta de 10,06%, acima da variação de 4,52% registrada em 2020. Esse é o maior nível para um ano desde 2015, no governo Dilma Rousseff. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, na manhã desta terça-feira, 11.
O governo federal usa o IPCA como o índice oficial de inflação do Brasil. A variação, portanto, serve de referência para a verificação do cumprimento da meta inflacionária e para as alterações na taxa de juros.
A alta recorde em seis anos ocorreu apesar da desaceleração do indicador em dezembro de 2021. Na variação mensal, a inflação subiu 0,73%, ante 0,95% em novembro.
Com o resultado, o Brasil extrapolou a meta de 3,75% definida pelo Conselho Monetário Nacional do Banco Central para o ano, cujo teto era de 5,25%, levada em consideração a margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos.
Os números já repercutem na oposição. Nas redes, Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara, ironizou o resultado. "Governo Bolsonaro consegue sua primeira nota 10", escreveu.
Vilões da inflação
O resultado de 2021 foi influenciado principalmente pelos grupos de transportes, habitação e alimentação e bebidas. "Juntos, os três responderam por cerca de 79% do IPCA de 2021", anotou o IBGE.
No setor de transportes, que subiu 21,03% no ano, a variação foi puxada, principalmente, pelo preço dos combustíveis, impactado pelo dólar e pela demanda global por petróleo. A alta de 13,05% na área de habitação decorre do aumento do custo da energia elétrica, vinculado à crise de desabastecimento.
"Nos quatro primeiros meses do ano, vigorou a bandeira amarela, com acréscimo de 1,343 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Em maio, foi acionada a bandeira vermelha patamar 1 e, nos três meses seguintes, foi adotada a bandeira vermelha patamar 2, cuja cobrança passou de R$ 6,243 em junho para R$ 9,492 em julho, em função do agravamento da crise hídrica. Os problemas na geração de energia também levaram à criação de uma nova bandeira, intitulada Escassez Hídrica, com acréscimo de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. A bandeira entrou em vigor em setembro e deve ser mantida até abril de 2022", detalhou o IBGE.
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Comentários (4)
AMAURY FEITOSA
2022-01-11 11:15:13a boa notícia é que está em queda mas isto não dirão jamais nesta guerra estúpida suja.
CELSO VEIGA DE OLIVEIRA
2022-01-11 10:52:45Banco Central, estamos esperando alguma explicação
Jose
2022-01-11 10:36:45Bozo conseguiu bater o recorde da Dilma em todos os aspectos. Destruí a economia, a moeda e o país. E de lembrar que os Bozistas degenerados iam para as ruas reclamar do dólar a 3 reais, porque assim eles não poderiam mais visitar o Pateta lá em Orlando. Agora o único pateta que eles conseguem ver é o Bozo em Brasília.
Nilson
2022-01-11 10:04:17Ha muito tempo que o "posto ipiranga" acabou sem combustível, todo falastrão tem vida curta e ganha como premio um nariz de pinóquio. O legado é a economia arruinada, inflação nas alturas, descontrole dos gastos públicos, zero de reformas, etc.... Ele e o Mantega disputam o premio entre os piores ministros da economia deste país.