Sem auxílio, 68 milhões de brasileiros estariam na linha de pobreza em 2020
Sem a assistência de programas sociais, 68 milhões de brasileiros teriam vivido na linha da extrema pobreza e 27,3 milhões de pessoas estariam em situação de extrema pobreza em 2020, primeiro ano da pandemia do novo coronavírus. É o que mostra o estudo "Síntese de Indicadores Sociais", divulgado pelo IBGE na manhã desta sexta-feira, 3....
Sem a assistência de programas sociais, 68 milhões de brasileiros teriam vivido na linha da extrema pobreza e 27,3 milhões de pessoas estariam em situação de extrema pobreza em 2020, primeiro ano da pandemia do novo coronavírus. É o que mostra o estudo "Síntese de Indicadores Sociais", divulgado pelo IBGE na manhã desta sexta-feira, 3.
A publicação anual avalia uma série de resultados nas áreas de economia, educação, habitação e saúde. De acordo com o levantamento, nesse período, as proporções de brasileiros na pobreza e na extrema pobreza recuaram de 25,9% para 24,1% e de 6,8% para 5,7%, respectivamente.
Significa dizer que, em 2020, 51 milhões de cidadãos viveram na pobreza e 12 milhões, na miséria. Os números levam em conta a estimativa de que, no ano passado, a população era de 211.755.692 habitantes, em 5.570 municípios.
O estudo mostra ainda que o rendimento médio domiciliar per capita de 2020 foi de 1.349 reais, com queda de 4,3% ante 2019, quando foi de 1.410. No ano passado, caso não houvesse programas sociais, esse rendimento teria sido 6% menor, equivalendo a 1.269 reais.
O Brasil não tem uma linha de pobreza oficial. A Síntese dos Indicadores Sociais analisa as condições de vida da população brasileira considerando os critérios sugeridos pelo Banco Mundial e, ainda, os adotados em programas sociais do governo federal.
A linha de extrema pobreza do Banco Mundial leva em conta rendas de US$1,90/dia, ou 155 reais mensais. Para o critério de pobreza, há a linha de elegibilidade do Bolsa Família, de 178 per capita; a do Banco Mundial, de US$5,50/dia, que estava em 450 mensais; e a de meio salário mínimo utilizada para o Cadastro Único do governo federal, de 523 reais.
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Comentários (2)
Francisco José Tallarico
2021-12-03 22:10:572920 já foi, já passou. E em 2921? Quantos? Qul a projeção para 2022?
FRANCISCO AMAURY GONÇALVES FEITOSA
2021-12-03 13:19:36uma elite ladravaz criminosa levou um pais riquíssimo a tamanho descalabro e quem combate isto é criminalizado pois uma quadrilha assassina tutela o pais . só o Art 142 da CF e uma Assembkeia Constituinte em 2023 tira este psis do clepto-comunazismo . é isto ou o caos com guilhotina e tudo e aí cancão vai piar.