Anvisa questiona Saúde sobre estudos usados em decisão da dose de reforço
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, questionou o Ministério da Saúde sobre os estudos que embasaram a decisão do órgão de autorizar a aplicação da dose de reforço da vacina contra o novo coronavírus. O órgão explicou que a iniciativa faz parte de um esforço para otimizar o esquema de monitoramento do novo esquema...
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, questionou o Ministério da Saúde sobre os estudos que embasaram a decisão do órgão de autorizar a aplicação da dose de reforço da vacina contra o novo coronavírus. O órgão explicou que a iniciativa faz parte de um esforço para otimizar o esquema de monitoramento do novo esquema de imunização adotado no país.
O ofício foi enviado na última quarta-feira, 17, após o ministério estender o aval para a administração da terceira dose das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca à toda a população, além de reduzir o intervalo da aplicação do reforço de seis para cinco meses depois de completado o primeiro esquema vacinal (de duas doses).
No caso dos cidadãos imunizados com a vacina da Janssen, que, até então, era de dose única, a orientação é diferente. De acordo com o ministério, essas pessoas devem tomar a segunda dose dois meses depois da administração da primeira. O reforço será feito cinco meses após o esquema vacinal completo.
A Anvisa perguntou, por exemplo, se os estudos usados pela pasta tiveram acompanhamento, após a segunda e terceira doses, de, pelo menos, dois meses quanto à avaliação de segurança. O órgão indagou, ainda, qual a eficácia demonstrada e quais serão as responsabilidades dos desenvolvedores das vacinas no monitoramento e farmacovigilância do novo esquema.
A agência, porém, frisou a importância do reforço. De acordo com a autarquia, dados atualizados "sugerem diminuição da imunidade em algumas populações, ainda que totalmente vacinadas". "A agência vem acompanhando as decisões de outros países sobre a vacinação de reforço, bem como os resultados dos estudos de efetividade realizados pela Fiocruz, os quais apontam para a necessidade da dose de reforço".
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Comentários (3)
Sillvia2
2021-11-18 18:37:40Total despreparo e arrogância deste PR que nos desgoverna conseguiram levar o MINISTÉRIO DA SAÚDE, no curso de uma terrível pandemia, ao total descrédito e fundada desconfiança…
Oswaldo Colombo Filho
2021-11-18 17:06:34O que se pode espera de um Ministério dirigido por um jagunço ?
Vade
2021-11-18 16:06:37E "especialista" brotando que nem grama pra questionar medidas governamentais em prol da população.