Como o PL pretende resolver o impasse da aliança em São Paulo
Principal nó na negociação entre o PL e Jair Bolsonaro, a formação do palanque em São Paulo permanece uma incógnita mesmo após a reunião entre Valdemar Costa Neto e dirigentes da legenda nos estados. Criticada pelo presidente da República, a promessa de apoio do partido à possível candidatura de Rodrigo Garcia, vice de João Doria,...
Principal nó na negociação entre o PL e Jair Bolsonaro, a formação do palanque em São Paulo permanece uma incógnita mesmo após a reunião entre Valdemar Costa Neto e dirigentes da legenda nos estados.
Criticada pelo presidente da República, a promessa de apoio do partido à possível candidatura de Rodrigo Garcia, vice de João Doria, ao governo de São Paulo em 2022 não foi retirada da mesa.
O PL ainda espera as prévias do PSDB, programadas para o próximo domingo, 21, para trabalhar melhor no desfecho do imbróglio. Tudo depende do futuro de João Doria.
A situação do PL ficará mais cômoda se o governador de São Paulo perder a disputa interna para concorrer ao Planalto. Neste caso, a avaliação é de que Garcia se tornaria vulnerável no ninho tucano e, portanto, mais suscetível a aceitar um convite para filiação ao PL, para concorrer ao Palácio dos Bandeirantes pelo partido de Valdemar Costa Neto.
Caso Doria vença as prévias, no entanto, o acordo com Garcia vira inviável. Neste cenário, liberais lembram que o diretório do PL em São Paulo, assim como em todos os demais estados, é provisório -- ou seja, pode ser facilmente destituído, caso resista a anular o acerto.
Sem uma eventual entrada de Garcia no PL, a missão de Valdemar Costa Neto será a de convencer Bolsonaro a lançar ao governo paulista um nome distinto do de Tarcísio de Freitas. O partido, nem de longe, está disposto a vetar o nome do ministro da Infraestrutura, um dos preferidos do presidente, mas não o vê com potencial para sequer chegar a dois dígitos nas intenções de voto.
Para retirar Tarcísio de cena, o PL pretende lembrar Bolsonaro de que será essencial ter um palanque em São Paulo no segundo turno das eleições presidenciais, que, indicam as pesquisas, acontecerá. A legenda prefere apostar na candidatura do ministro da Infraestrutura ao Senado por Goiás.
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Comentários (4)
Marina
2021-11-18 14:50:21Não dá pra entender: Centenas de pedidos de afastamento, CPI em "andamento", disparates pronunciados diariamente, chororo e reclamação de que chora no banheiro sozinho, que é um saco governar e o sujeito no pareo para o segundo mandato, com os riscos de instabilidade, recessão econômica, etc.? Oh país abençoado este nosso!
Maria
2021-11-18 11:43:56MORO PRESIDENTE 2022!🇧🇷🇧🇷🇧🇷
Amaury Feitosa
2021-11-18 08:41:08filiar-se a este tipo departido pode ser fatal a Bolsonaro que deveria se filiar a partido menos fisiologista e afetado pela corrupção já que quase todos são . cava sua sepultura?
Eduardo casares da Silva
2021-11-18 08:40:59O PP vai se antecipar e o apoiará, mediante a traição do PL q com a filiação do beócio do planalto vai implodir !