Amigo de Ricardo Barros, Tolentino alega estar no hospital e não vai à CPI
O advogado Marcos Tolentino, que deveria prestar depoimento à CPI da Covid nesta quarta-feira, 1º, não vai comparecer à comissão parlamentar de inquérito. Ele avisou aos senadores do colegiado que está impossibilitado de comparecer à oitiva porque está internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Segundo parlamentares, o advogado enviou documentos para comprovar a...
O advogado Marcos Tolentino, que deveria prestar depoimento à CPI da Covid nesta quarta-feira, 1º, não vai comparecer à comissão parlamentar de inquérito. Ele avisou aos senadores do colegiado que está impossibilitado de comparecer à oitiva porque está internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Segundo parlamentares, o advogado enviou documentos para comprovar a internação por conta de sequelas decorrentes da Covid.
Amigo do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, ele é suspeito de envolvimento em tratativas para a compra de vacinas. Segundo senadores da comissão parlamentar de inquérito, Tolentino é sócio oculto da FIB Bank, que forneceu à Precisa Medicamentos uma garantia irregular para fechar negócio com o governo.
Ainda não há nova data para a oitiva, mas os parlamentares do colegiado querem apurar detalhes do relacionamento de Tolentino e de Barros, para avançar na investigação sobre o envolvimento do deputado federal no escândalo da Covaxin.
Tolentino foi ao Senado no dia 12 de agosto, quando Ricardo Barros prestou depoimento e recebeu autorização para acompanhar a oitiva presencialmente. O FIB Bank, que seria do advogado, não tem autorização para funcionar como instituição financeira. A empresa ofereceu garantia fria de 80,7 milhões de reais à Precisa Medicamentos, para o contrato de 20 milhões de doses da vacina Covaxin ao Ministério da Saúde. Tolentino é procurador de uma das empresas que compõem a sociedade do FIB Bank, a Pico do Juazeiro.
Senadores apontam ainda que a MB Guassu, outra firma que integra a sociedade, é sediada no mesmo endereço que o escritório de Marcos Tolentino em São Paulo. As duas companhias incorporaram ao capital social do banco alegados 7,5 bilhões de reais.
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Comentários (4)
Roberto
2021-09-01 13:40:05Uma expedia ronda os canalhas: a epidemia do peculato
Fabio
2021-09-01 10:26:08Impressionante como essa turma frequentemente fica "doente" quando a lei aperta
Velhinha de Taubaté
2021-09-01 10:13:14Isso cheira a covardia, medinho da CPI e falta de vergonha na cara.
Leandro da silva terra seca
2021-09-01 09:15:43Barros é o centro de uma ORCRIM poderosa q já fez muito mal ao país. Tá na hora dessa gente adir da política e descansar na cadeia. Td Força a CPI.