CPI da Covid adia depoimento de dono da Precisa Medicamentos para agosto
O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, anunciou o adiamento da oitiva de Francisco Emerson Maximiano, sócio-diretor da Precisa Medicamentos, para agosto. O depoimento, portanto, ocorrerá após o recesso parlamentar, previsto constitucionalmente para acontecer entre 18 e 31 de julho. A comissão pretendia ouvir Maximiano após a inquirição da diretora técnica da empresa, Emanuela...
O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, anunciou o adiamento da oitiva de Francisco Emerson Maximiano, sócio-diretor da Precisa Medicamentos, para agosto. O depoimento, portanto, ocorrerá após o recesso parlamentar, previsto constitucionalmente para acontecer entre 18 e 31 de julho.
A comissão pretendia ouvir Maximiano após a inquirição da diretora técnica da empresa, Emanuela Medrades, iniciado às 10 horas desta quarta-feira, 14. A cúpula da CPI, porém, entendeu que não seria possível cumprir o cronograma, uma vez que os trabalhos devem ser interrompidos às 16 horas, horário previsto para o início da sessão do plenário do Senado.
"Eu quero comunicar aos Srs. Senadores e às Sras. Senadoras que nós ouviremos hoje a Sra. Emanuela e marcaremos para agosto a vinda do Sr. Maximiano para ser ouvido. Não há como ouvirmos as duas pessoas hoje, até porque o número de inscritos aqui é muito grande. Então, eu vou comunicar aos advogados também que só iremos ouvir o Sr. Maximiano em agosto. Amanhã, o Sr. Cristiano que será ouvido", disse Aziz.
A CPI investiga o contrato firmado entre a Precisa e o Ministério da Saúde para o fornecimento de 20 milhões de doses da Covaxin, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo laboratório indiano Bharat Biotech, ao custo de 1,6 bilhão de reais. O acerto é alvo, ainda, da Polícia Federal, da Procuradoria da República no DF e do Tribunal de Contas da União.
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