Acusado em CPI, Barros se defende nas redes: 'não sou esse parlamentar citado'
Líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (foto) foi às redes sociais na noite desta sexta-feira, 25, para se defender da acusação de que ele era o parlamentar envolvido na negociação da compra da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde, suspeita de corrupção. Em depoimento à CPI da Covid no Senado nesta...
Líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (foto) foi às redes sociais na noite desta sexta-feira, 25, para se defender da acusação de que ele era o parlamentar envolvido na negociação da compra da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde, suspeita de corrupção.
Em depoimento à CPI da Covid no Senado nesta sexta-feira, o deputado Luís Miranda afirmou, após insistentes questionamentos feitos pelos senadores, que o presidente Jair Bolsonaro disse a ele que o caso Covaxin era "coisa" do deputado Ricardo Barros.
"Foi do Ricardo Barros que o presidente falou. Eu queria ter dito desde o primeiro momento, mas é que vocês não sabem o que vou passar por apontar um presidente da República que todo mundo defende como uma pessoa correta, honesta. Ele sabe quem tem algo errado, sabe o nome, sabe quem é", disse Miranda, após ser questionada pela senadora Simone Tebet.
A fala de Bolsonaro citando Ricardo Barros teria ocorrido quando Miranda foi ao Palácio do Planalto alertar o presidente sobre suspeita de corrupção envolvendo a aquisição da vacina indiana, em março. O líder do governo nega que seja ele.
"Não participei de nenhuma negociação em relação à compra das vacinas Covaxin. Não sou esse parlamentar citado. A investigação provará isso.
Também não é verdade que eu tenha indicado a servidora Regina Célia como informou o senador Randolfe. Não tenho relação com esses fatos", afirmou
https://twitter.com/RicardoBarrosPP/status/1408591505711894534?s=20
Como mostrou Crusoé, uma emenda apresentada por Barros abriu caminho para a autorização pela Anvisa da importação de imunizantes aprovados pela agência sanitária da Índia. A mudança na medida provisória favoreceu as negociações com o laboratório Bharat Biotech para a aquisição de 20 milhões de doses da vacina Covaxin.
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Comentários (6)
Rosangela
2021-06-29 15:20:58Ricardo Barros vem de uma administração desastrada como ministro da saúde de Temmer. Lembram-se da "economia" que gerou à custa de suspender medicamentos para doenças raras? Precisa mais???
Angela
2021-06-28 12:27:31Por falar em coronelismo ultrapasado o idiota do Ciro é candidato. Moro é juiz não legislador. Só tem o Lula como candidato.
Jose
2021-06-27 18:32:05Este deputado Barros tem restrições aqui no Paraná. É raposa velha tipo coronel nordestino. Maringa que o diga.
Waldir
2021-06-27 16:13:12No atual sistema político brasileiro, não há Presidente, Governador ou Prefeito que consiga não ceder às chantagens e extorsões dos legislativos. São reféns.
VIDAL
2021-06-26 09:35:16Agora o maior senão único obstáculo ao impeachment de Bolsonaro será o PT-PEB Partido das Empreiteiras e dos Banqueiros, que sabe que com a mais alta rejeição de todos os candidatos Lula será derrotado no segundo turno sem Bolsonaro. Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus! Namastê!
Luiz Augusto
2021-06-25 23:11:20Este é o perfil do "político" honesto no Brasil, se regalou nos governos de Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro sempre na parte de cima da gangorra