CPI não deve aprovar quebras de sigilo por ora, à exceção do de Wajngarten
A CPI da Covid acumula pedidos de quebra de sigilos de 14 pessoas físicas e cinco empresas. Embora os requerimentos possam resultar em avanços nas investigações, a maioria deles não deve ser aprovada, ao menos por ora. A exceção é o levantamento dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático do ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten. ...
A CPI da Covid acumula pedidos de quebra de sigilos de 14 pessoas físicas e cinco empresas. Embora os requerimentos possam resultar em avanços nas investigações, a maioria deles não deve ser aprovada, ao menos por ora. A exceção é o levantamento dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático do ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten.
Os parlamentares argumentam que a comissão deve ser cautelosa, neste momento, para evitar que as decisões sejam derrubadas pelo Supremo Tribunal Federal. Eventuais anulações, frisam os integrantes do chamado "G7" da CPI, serviriam de munição para a tropa de choque de Jair Bolsonaro ampliar as acusações de parcialidade da comissão.
“A quebra de sigilo é algo sério e tem de ser embasada por uma suspeita muito bem fundamentada em documentos, flagrantes contradições, denúncias. Se aprovarmos as medidas e não encontrarmos nada, a CPI cai em descrédito. A decisão será tomada somente depois de uma minuciosa análise das informações que estão no cofre”, comentou um senador da cúpula da CPI, ouvido sob reserva.
Dessa forma, pelo menos por enquanto, o filho 02 do presidente, Carlos Bolsonaro, e o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Filipe Martins, devem ser poupados. “O ponto em comum dos dois é que integram o ‘gabinete paralelo’. Não precisamos de medidas cautelares para comprovar que esse aconselhamento existia. A quebra de sigilo deles agora soaria como uma provocação ao presidente Jair Bolsonaro e rapidamente cairia", avaliou outro senador, em conversa com Crusoé.
Já a quebra dos sigilos de Wajngarten e das duas empresas às quais ele é vinculado é consenso no "G7" porque os senadores acreditam que a medida será capaz de elucidar a razão do lobby feito pelo ex-chefe da Secom em favor da Pfizer e esclarecer as liberações de verbas de publicidade sem justificativas técnicas.
No caso dos ex-ministros Eduardo Pazuello e Ernesto Araújo, a avaliação é de que as omissões e os erros de suas respectivas gestões, documentados em declarações públicas e atestados por medidas adotadas por eles quando integravam o primeiro escalão do governo, já seriam suficientes para responsabilizá-los no relatório final.
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Comentários (3)
Ricardo
2021-06-05 14:38:22bolsonaro, bolsonaro, bolsonaro! de novo! pqp sonham, acordam, almoçam, jantar e só pensa do bolsonaro. caramba. seus vagabundos nao tem o que editar.
PAULO
2021-06-05 10:45:541- Já é ponto pacífico para os brasileiros, que o Bolsonaro e os bolsonaristas são mentirosos contumazes. Fábio Wajngarten, Pazuello, Ernesto Araújo, todos eles mentiram descaradamente para os brasileiros, pois o governo Bolsonaro é um governo de mentiras. A dra Nise mentiu. A DRA NISE É UMA MENTIROSA CRETINA. Bolsonaro junta numa sala, crentes da cloroquina, e sentada na frente, ESTAVA, ESTAVA, ESTAVA, (3X) a dra Nise. Quando Paolo Zanotto fala em criar um Gabinete das Sombras (Shadow Board).
Aguia
2021-06-05 09:14:11Rezemos p/ troca de Pizza por CADEIA