541 emendas à MP da reestruturação ministerial
Parlamentares apresentaram nada mais que 541 emendas à medida provisória da reestruturação ministerial, a primeira editada pelo presidente Jair Bolsonaro. As sugestões de mudanças no texto foram protocoladas por 65 deputados e 17 senadores, a maioria da oposição. Nas emendas, eles sugerem a recriação de alguns ministérios. Entre eles, o do Trabalho, cujas funções foram divididas...
Parlamentares apresentaram nada mais que 541 emendas à medida provisória da reestruturação ministerial, a primeira editada pelo presidente Jair Bolsonaro. As sugestões de mudanças no texto foram protocoladas por 65 deputados e 17 senadores, a maioria da oposição.
Nas emendas, eles sugerem a recriação de alguns ministérios. Entre eles, o do Trabalho, cujas funções foram divididas entre o Ministério da Economia e o da Justiça, e o da Segurança Pública, criado no governo Michel Temer, mas que acabou fundido com o Ministério da Justiça na gestão Bolsonaro.
Há também emendas contra a transferência da política indigenista do Ministério da Justiça para o novo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e contra a transferência para o Ministério da Agricultura da atribuição de identificar, delimitar e demarcar terras indígenas e quilombolas.
Parlamentares apresentaram ainda emenda sugerindo revisão de todos as indenizações concedidas pela Comissão da Anistia nos últimos 10 anos. Essa e outras emendas serão analisadas por uma comissão mista do Congresso, ainda não instalada, e depois pelos plenários da Câmara e do Senado.
Como mostrou Crusoé, líderes partidários insatisfeitos com a articulação política do governo Bolsonaro planejam usar a MP para dar "sustos" no Palácio do Planalto. Até agora, a medida não foi lida no plenário, impedindo que ela tranque a pauta, o que daria preferência para votação da MP.
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Comentários (10)
Sonia
2019-03-05 09:11:03Zpara que servem mesmo 513 deputados federais e 82 senadores regiamente pagos e lotados de acessores e privilegios consumindo dinheiro de nossos impostos em um pais onde parte população nao tem o que comer e nem acesso a saude e educaçao
José
2019-03-04 21:28:11A resistência da chamada VELHA POLÍTICA, ou seja, troca troca, não vai acabar em seis mês, pois suas raizes são bastante profundas, porém muitas árvores centenárias caem.
José
2019-03-01 19:07:09O recado das urnas não foi suficiente para "assustar" os prezados políticos.Cabe-nos fazer valer a proposta de tornar esse país "sério",para que nossos filhos e netos tenham chance.As ruas precisam ser tomadas como resposta a ousadia dos deputados e senadores marginais.Patrulhar diuturnamente o deslocamento desses zumbis.E-mails,redes sociais e meios de comunicação tradicional,terão que ser cooptados ou alijados.A guerra,ainda não começou.Só escaramuças.Estado de Direito por "osmose forçada"!..
Márcia
2019-03-01 18:04:16Vocês devem começar a dar nomes aos bois, só assim o povo pode cobrar e fazer pressão. Desta forma genérica não dá para fazer nada.
JOSE CARLOS
2019-03-01 16:04:56Continua tudo igual.Não entenderam o recado das urnas e acreditam que são protegidos pelo judiciário desmoralizado.E se protegem mesmo.Qual seria a solução?
Maria
2019-03-01 14:24:42Fecha esse congresso, estão trabalhando para si mesmo não para o país.
Maria
2019-03-01 14:22:48Fecha esse congresso, que trabalha contra o país.
Maria
2019-03-01 14:21:09Fecha esse congresso, que não trabalha para o Brasil, trabalham para si mesmo.
Francisca
2019-03-01 13:51:04Esquerda, querendo o quanto pior melhor.
Mario
2019-03-01 13:42:13Esperar o quê de comunistas psicopatas?