Em discurso na OMS, Queiroga faz apelo por vacinas excedentes de outros países
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, realizou seu primeiro pronunciamento na Organização Mundial da Saúde, na manhã desta sexta-feira, 30, e fez um “apelo” para que os países com excedentes de vacinas enviem parte das doses ao Brasil. Em seu discurso diante do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, Queiroga reafirmou ainda o posicionamento do presidente...
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, realizou seu primeiro pronunciamento na Organização Mundial da Saúde, na manhã desta sexta-feira, 30, e fez um “apelo” para que os países com excedentes de vacinas enviem parte das doses ao Brasil. Em seu discurso diante do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, Queiroga reafirmou ainda o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro de que é preciso conciliar “medidas sanitárias com as necessidades de emprego e renda”.
Queiroga agradeceu ao diretor-geral da OMS por sua “colaboração muito forte com o nosso país”. Desde o início da pandemia, Adhanom foi frequentemente atacado por Bolsonaro, que desdenhou de orientações da entidade. Durante a reunião, o ministro da Saúde disse que, desde que chegou à pasta, sua primeira ação foi acelerar a vacinação dos brasileiros, por meio do aumento da disponibilidade de doses e da busca por maior eficácia na distribuição e na aplicação dos imunizantes.
“Em segundo lugar, busquei orientar a população brasileira de maneira clara e objetiva sobre a adoção das medidas não farmacológicas cientificamente comprovadas, como o uso de máscaras, a constante higienização das mãos e o respeito ao distanciamento social”, afirmou. Em sua fala à OMS, Marcelo Queiroga apresentou dados sobre o combate à pandemia no país, como a habilitação de 19 mil leitos de UTI, a entrega de 345 mil equipamentos de proteção individual e de 57 milhões de seringas e agulhas.
O chefe da Saúde detalhou as políticas de apoio a setores econômicos e de manutenção do emprego e garantia de renda da população. Queiroga disse ainda que a retomada da economia depende do "sucesso do nosso plano de vacinação”.
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Comentários (4)
Amaury
2021-05-02 18:38:51Um governo incompetente, esnobou as vacinas na época devida e agora tal qual um vira-lata corre atrás das sobras.
João
2021-04-30 15:41:08Impressionante a capacidade de análise do Zezinho,deveria ser comentarista político da Globo!!!
Sônia
2021-04-30 12:54:13O CAPE TÃO RESOLVEU FINALMENTE MANDAR COMPRAR VACINAS .
Edvaldo
2021-04-30 12:49:14Tá fazendo os apelos escondido não, né ministro?