Indulto com restrições
O decreto de indulto humanitário para presos portadores de doenças graves e em estado terminal foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 11. O decreto é assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (foto) e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. O presidente assinou o decreto na sexta-feira, 8, no Hospital Israelita Albert...
O decreto de indulto humanitário para presos portadores de doenças graves e em estado terminal foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 11. O decreto é assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (foto) e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
O presidente assinou o decreto na sexta-feira, 8, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Ele autoriza o benefício em casos específicos, como paraplegia, tetraplegia ou cegueira adquirida depois da prática do delito do preso, ou em consequência dele. A condição precisa ser comprovada por laudo médico oficial ou por médico designado pelo juiz executor da pena.
O indulto vale para ainda para os presos com doença grave e permanente que limite gravemente suas atividades e exija cuidados contínuos que não possam ser dados no presídio. Presos com câncer ou aids em estágio terminal também serão beneficiados.
O decreto proíbe o benefício para condenados por corrupção, crimes hediondos, tortura e tráfico de drogas. Da mesma forma, presos por crimes cometidos com grave violência, envolvimento com organizações criminosas, terrorismo, violação e assédio sexual foram excluídos.
Também ficam de fora os condenados por estupro de vulnerável, corrupção de menores, satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente, favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança, adolescente ou de vulnerável.
Presos por peculato, concussão e tráfico de influência também não receberão indulto, assim como os que foram beneficiados pela substituição da prisão por restrição de direitos ou multa. O decreto ainda exclui quem está em condicional e quem recorreu após o julgamento em segunda instância.
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Comentários (8)
Eduardo
2019-02-12 14:09:27Então se o câncer do Lula voltar ele continuará preso.
TANIA
2019-02-12 07:54:38Tem que ter indulto para doentes. Achei que o presidente foi duro. Os presídios são horríveis e não há como promover tratamento. Aids e outras patologias não terminais deveriam liberar saídas diurnas. Presos por colarinho branco e os ricos tem regalias agora os presos pobres e doentes e as coitadas das mulheres presas não recebem o mesmo tratamento. É injusto. O podre paga mais em tudo paga até a previdência dos brasileiros especiais (servidores públicos)e fica preso sem os mesmos direitos.
NADIA
2019-02-11 16:12:08Hâ chefe de facçao criminosa que é cadeirante na minha cidade!Paraplegia nao deveria ser incluida. É preciso analise rigorosa do grau de comprometimento que a doença está causando.
Márcia
2019-02-11 15:37:18Parabéns Presidente Bolsonaro
Ismael
2019-02-11 15:01:54Esse indulto é sério de verdade. Sensatez aparecendo no governo. Espero que o Supr Trambique Federal não coloque as coisas a perder.
Pedro
2019-02-11 13:31:32Bom.Muito bom.Isso sim é um indulto!
PAULO
2019-02-11 08:44:18Isso sim, é um indulto ! Pontual e bastante específico. Nada de abrir a porteira para os amigos bandidos ...
Andre
2019-02-11 08:39:12Achei estranho colocarem essa foto justamente com essa materia com a menção das palavras "doenças graves e estado terminal"... outro dia desses um tal deputado Edmilson do Psol mencionou que o presidente já " tá pra morrer " . Tem que ficar de olho nessas pequenas coisas ...