PF está perto de concluir relatório que vai atribuir crimes a líder do governo
Com mais de 3 mil páginas de investigação em mãos, investigadores da Polícia Federal estão na fase de elaboração do relatório final que vai atribuir crimes ao líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso, Fernando Bezerra Coelho, do MDB. Na última semana de fevereiro, a delegada Andrea Pinho pediu mais prazo ao ministro Luís Roberto...
Com mais de 3 mil páginas de investigação em mãos, investigadores da Polícia Federal estão na fase de elaboração do relatório final que vai atribuir crimes ao líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso, Fernando Bezerra Coelho, do MDB. Na última semana de fevereiro, a delegada Andrea Pinho pediu mais prazo ao ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, para "a elaboração de um relatório final bem específico e detalhado com relação aos diversos eventos criminosos enfrentados nesta investigação".
De acordo com a delegada, antes de encerrar o relatório, há uma última diligência a ser feita. "Muito embora a presente investigação já esteja bem próxima a sua finalização, ao menos sob a ótica da Polícia Judiciária, importante ressaltar que ainda pende a conclusão da análise dos vínculos telefônicos dos parlamentares investigados com outros envolvidos nos autos, sejam através de seus terminais já conhecidos, sejam com aqueles recém-descobertos a partir das mídias apreendidas no bojo da Operação Desintegração".
A Operação Desintegração, deflagrada em 2019, apura o suposto pagamento de 5,5 milhões de reais em propinas ao senador e seu filho, o deputado Fernando Coelho. Os repasses teriam sido feitos por empreiteiras responsáveis pelas obras da transposição do Rio São Francisco e do Canal do Sertão. À época dos fatos investigados, Bezerra era ministro da Integração do governo Dilma Roussef.
Na semana passada, Crusoé mostrou que o senador usou a eleição da mesa diretora do Senado para não comparecer ao depoimento na PF sobre as investigações. Em seguida, seu filho compareceu à superintendência regional da Polícia Federal em Pernambuco e usou o direito ao silêncio. Entre as descobertas da investigação estão negócios no exterior firmados entre familiares de Bezerra e um empreiteiro investigado. Uma concessionária da família também teria sido utilizada para o recebimento de propinas.
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Comentários (6)
Marcos
2021-03-08 17:53:19kkkk...ele é líder do caçador de corrupto?
MARIA
2021-03-08 17:21:29Só acredito vendo.
Sônia
2021-03-08 11:28:45querover se existe justiça imparcial,ou como sempre parcial para ladrões politicos do País!!!
MARCOS
2021-03-08 11:11:45O Brasil está dominado pelos criminosos. Não tem mais jeito.
ADRIANO
2021-03-08 10:42:01Desonestidade: a gente vê por aqui no Brasil.
Jose
2021-03-08 08:47:37Mais exemplo perfeito do bozolulismo em ação. E os Bozistas ainda ficam zurrando de alegria quando o dono deles fala as palavras patriotismo e honestidade, kkkkkkkkkkkk. Bozistas são néscios, além de delinquentes e genocidas!