Não podemos empurrar os custos das 'nossas guerras' para gerações futuras, afirma Guedes
Sem citar nominalmente uma nova rodada do auxílio emergencial, o ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), afirmou nesta quarta-feira, 10, ser preciso ter "sensibilidade social", mas argumentou que não pode empurrar os custos da "nossa guerra" para as gerações futuras. Guedes falou à imprensa após uma reunião com a deputada federal Flávia Arruda e o...
Sem citar nominalmente uma nova rodada do auxílio emergencial, o ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), afirmou nesta quarta-feira, 10, ser preciso ter "sensibilidade social", mas argumentou que não pode empurrar os custos da "nossa guerra" para as gerações futuras.
Guedes falou à imprensa após uma reunião com a deputada federal Flávia Arruda e o senador Márcio Bittar, eleitos presidente e relator da Comissão Mista do Orçamento, respectivamente.
"Nós temos um compromisso com as futuras gerações do Brasil. Nós temos que pagar pelas nossas guerras. Se nós estamos em guerra com o vírus, nós temos que arcar com essa guerra e não simplesmente empurrar irresponsavelmente esses custos para as gerações futuras", comentou.
Guedes lembrou que o presidente Jair Bolsonaro "sempre disse que saúde e economia vão juntos" e relatou ter ouvido dos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, o compromisso com a responsabilidade fiscal.
"Então esse compromisso de sensibilidade social de um lado e responsabilidade fiscal do outro é justamente a marca de um Congresso reformista, de um presidente determinado e de lideranças políticas construtivas", concluiu, sem responder perguntas da imprensa.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (5)
Nelson
2021-02-10 17:35:43A lógica do capitão é perversa: procrastinar ao máximo o ritmo de vacinação, destruir a economia de vez, para assim justificar mais uma temporada de auxilio emergencial, esticando a corda até as eleições. Ampliará o seu gado justamente na faixa onde Lula reina. Jogada politicamente perfeita as custas da miséria da próxima geração.
Ana
2021-02-10 17:31:33Acho que o Guedes esta certo.Os politicos usam esses auxilios para fazer politicagem e nao estao nem ai o que vai acontecer no futuro.Tem que haver uma sensatez para ver como fazer para nao ter que aumentar a Divida Publica.
Marcelo
2021-02-10 17:13:29Eu tenho uma solução para arcar com a despesa do COVID: 1⁰ - diminuir o número de assessores os senadores e deputados federais e corte temporário de excesso de gratificações. Lembremos que o congresso não fez nenhuma renuncia em prol da população. Seu salário caiu normalmente com todas as suas gratificações. 2⁰ - empréstimo compulsório dos funcionários públicos federais. Outro segmento que também não fez nenhum sacrifício em prol das outras pessoas, principalmente CLT, para amenizar os efeitos.
Jose
2021-02-10 16:56:13O Bozo nunca falou que saúde e economia vão juntas. O que ele falou sempre foi colocar a economia na frente da saúde das pessoas, pois, afinal de contas, as pessoas que pegaram COVID e morreram não passavam de um bando de maricas improdutivos que tinham se entupido de guaraná Jesus! Bozo é genocida!
Peter
2021-02-10 16:42:52Faço sinceros votos que Guedes permaneça firme. Ele está coberto de razão.