Lewandowski prorroga medidas emergenciais contra a Covid-19
O ministro Ricardo Lewandowski (foto), do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta quarta-feira, 30, a prorrogação, por tempo indeterminado, da validade da lei que prevê medidas emergenciais de combate à pandemia do novo coronavírus. A decisão atende pedido da Rede Sustentabilidade. Em princípio, por vinculação, a norma valeria somente até esta quinta-feira, 31, último dia de...
O ministro Ricardo Lewandowski (foto), do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta quarta-feira, 30, a prorrogação, por tempo indeterminado, da validade da lei que prevê medidas emergenciais de combate à pandemia do novo coronavírus. A decisão atende pedido da Rede Sustentabilidade.
Em princípio, por vinculação, a norma valeria somente até esta quinta-feira, 31, último dia de vigência do estado de calamidade pública. Na concepção de Lewandowski, porém, a data foi fixada “para fins exclusivamente fiscais”.
Um dos principais trechos da lei estabelece prazo de 72 horas para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, decidir sobre a autorização à distribuição de “quaisquer materiais, medicamentos, equipamentos e insumos da área de saúde registrados por autoridade sanitária estrangeira e autorizados à distribuição comercial em seus respectivos países”.
Além disso, a legislação prevê medidas que incluem o isolamento, a quarentena, restrição à locomoção, bem como a possibilidade de realização compulsória de exames médicos, testes laboratoriais, coleta de amostras clínicas e vacinação.
Agora, a lei vale até que o Congresso delibere sobre o tema. “Não se pode excluir, neste juízo precário e efêmero, próprio da presente fase processual, a conjectura segundo a qual a verdadeira intenção dos legisladores tenha sido a de manter as medidas profiláticas e terapêuticas extraordinárias, preconizadas naquele diploma normativo, pelo tempo necessário à superação da fase mais crítica da pandemia, mesmo porque à época de sua edição não lhes era dado antever a surpreendente persistência e letalidade da doença”, escreveu na decisão.
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Comentários (10)
SONIA
2020-12-31 22:59:33Já podemos dissolver o congresso?
Fernando
2020-12-31 13:46:02O STF teve que se pronunciar novamente para o governo caminhar. O STF fez o que tinha que fazer. Não venham os bolsominions dizer que o STF atrapalha e se mete onde não deve. Assim foi tb quando deu autoridade aos governadores para trabalharem independentes na pandemia. O STF está cumprindo sua parte; se mete no executivo para evitar lacunas.
luizantonio-rj
2020-12-31 12:13:10Essa Rede é um partido de M* e esse ministro é outro M* comedor de grama
MARCELO VALENTE MOURA
2020-12-31 07:10:14O melhor modelo de lidar com a pandemia no Brasil foi o de Aparecida de Goiânia, que copiou Israel.
ANTONIO
2020-12-30 21:44:13Agora ele é algum tipo de deuzin
GILVOMAR
2020-12-30 19:27:31Enquanto não temos PR em Brasília, cabe ao STF governar o Brasil.
Maria
2020-12-30 18:26:32A calamidade continua, vide Amazonas. A irresponsabilidade da população e negligência e despreparo governamental deixa os cidadãos entregue a própria sorte.
Amauri
2020-12-30 18:08:33Considerando o retrospecto, boa intenção não deve ter...
Francisco
2020-12-30 17:47:02Se recusou entrar de férias p interferir no Poder Executivo.
Antonio
2020-12-30 17:21:36O Judiciário executa, o Executivo propõe e o Legislativo só se preocupa em manter seu cargo. O povo paga e não reclama e assiste os privilegiados falarem como se fosse um debate sério.