Covid-19: Anvisa reduz exigências para pedido de uso emergencial de vacina
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária reduziu nesta terça-feira, 29, as exigências impostas às farmacêuticas para o pedido de uso emergencial e temporário da vacina contra o novo coronavírus no Brasil. O texto inicial previa que os laboratórios detalhassem informações sobre a quantidade de doses disponíveis e o cronograma de disponibilização dos produtos no país. Na...
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária reduziu nesta terça-feira, 29, as exigências impostas às farmacêuticas para o pedido de uso emergencial e temporário da vacina contra o novo coronavírus no Brasil.
O texto inicial previa que os laboratórios detalhassem informações sobre a quantidade de doses disponíveis e o cronograma de disponibilização dos produtos no país.
Na nova versão, a agência passou a cobrar somente dados sobre o número de doses à disposição para importação ou disponibilização, sem a necessidade de um calendário pré-definido para a entrega.
A Anvisa também alterou o trecho que trata da assinatura de um "Termo de Consentimento Livre e Esclarecido", o qual deveria ser preenchido com os dados específicos da vacina e ser assinado pelos pacientes. A nova sugestão é utilizar um modelo disponibilizado pelo governo do Reino Unido, que já está imunizando a população, ou outro desenvolvido pelos laboratórios.
"A atualização visa facilitar o entendimento do processo de envio de documentos, bem como tornar o procedimento mais ágil. Por fim, a Anvisa reafirma o compromisso com a saúde pública e atuação célere para fins de disponibilizar à população brasileira uma vacina contra a Covid-19 conforme os parâmetros de qualidade, eficácia e segurança", diz comunicado da agência.
A mudança ocorre um dia após a Pfizer dizer que não pediria autorização para uso emergencial de sua vacina, desenvolvida junto com a BioNTech, no Brasil. Em comunicado, a empresa atribuiu a decisão a exigências feitas pela Anvisa.
Mais cedo, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Elcio Franco Filho, afirmou que a decisão da Pfizer lhe "causou espécie". De acordo com o número dois do órgão, os critérios estabelecidos pela autarquia para a liberação do uso emergencial são idênticos aos da FDA, a agência federal americana responsável por regular a indústria de medicamentos e a de alimentos.
Representantes da Anvisa e da Pfizer têm um encontro previsto para esta quarta-feira, 30, para tentar resolver o imbróglio. De acordo com as negociações iniciais, o laboratório entregaria doses do imunizante suficientes para inocular 2 milhões de pessoas em 2021. Um dos maiores problemas é a logística, já que o produto precisa de refrigeração de 70 graus negativos.
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Comentários (10)
Emílio
2020-12-30 09:50:35É a maléfica ignorância da absurda burocracia do setor pública sendo substituída pela nada sadia instituição do jeitinho brasileiro ,neste caso devido à urgência do momento. Desse jeito ficamos p trás. Só caminhamos quando empurrados.
Palhaço Bozo
2020-12-30 09:48:05O MS aparelhado pelo Bozo e com o marionete Pançuello no comando, não podia ser diferente. Ficaremos no final da fila das vacinas (qualquer vacina) e o pior é que não temos nem seringa e agulha para vacinar quando, e se, tivermos algum dia vacinas para isso. E olha q janeiro é campanha de vacinação do sarampo, mas sem agulhas como será feita? O presidente Bozo é um ser trevoso e mau caráter!
MARCELO
2020-12-30 03:35:53Esse desgoverno é uma piada. As agências dos países de primeiro mundo já aprovaram a vacina da Pfizer e aqui, num país de terceiro mundo, a nossa agência tupiniquim faz exigências que as outras não fazem. E o pior é que os Bolsonaristas idiotas continuam a defender esse genocida incompetente.
Roberto
2020-12-30 01:12:51Todo este ti-ti-ti por apenas 2 milhões de vacinas até 30 de junho de 2021? Se for isso, o nosso MS está reconhecendo que já perdeu está parada. Mais um caso em que se sai mal quanto às vacinas.
Fabio
2020-12-30 00:21:08Para as atuais vacinas ainda precisam reduzir muito mais as exigências. Por analogia aos fabricantes de vacinas não me responsabilizo pelo meu comentário.
Aniete
2020-12-29 22:34:58Cadê meu comentário? Entre Deus e Bolsonaro: São oponentes! Desde o início dos tempos humanos.
Carlos R
2020-12-29 22:09:04ESTÁ CLARO O DESESPERO DO CAPITÃO TRAPALHÃO, DO MIN DA SAÚDE E, ATÉ DA ANVISA, PARA TENTAR EXPLICAR A INEXPLICÁVEL INERCIA COM RELAÇÃO AS VACINAS NO BRASIL. DEZENAS DE PAÍSES JÁ ESTÃO VACINANDO E AQUI AINDA ESTAMOS NA FASE DAS EXPLICAÇÕES. INFORMAÇÃO PARA O CAPITÃO TRAPALHÃO: COMO O CAPITÃO SABE, DEZENAS DE PAÍSES JA ESTÃO VACINANDO SUAS POPULAÇÕES E ATÉ AGORA NÃO HÁ NOTÍCIA DE QUE ALGUEM TENHA VIRADO JACARÉ OU QUE MULHERES TENHAM RECLAMADO DO CRESCIMENTO DE BARBA. ENGOLE ESSA CAPITÃO!
PAULO
2020-12-29 22:03:05Depois do devaneio, a REALIDADE.
Matias
2020-12-29 21:48:09Infelizmente o Presidente Bolsonaro e o Ministro Pazuello não colocaram como prioridade a vacina. Agora é pedir a Deus que nos proteja e que oriente o Presidente a dar bom exemplo à população brasileira.
Jose
2020-12-29 21:44:54Kkkkkkkkkkkkk, A Pfizer estava certa e o governo federal estava mentindo. Tiveram que dar o braço a torcer senão não conseguiriam vacina alguma. Nada como um dia atrás do outro para descobrir a incompetência bozista. Bozistas, vocês são medíocres e genocidas.