Sai Jean e entra David
Deputado federal que se reelegeu em último lugar na bancada do Rio em 2018, ajudado pelo quociente eleitoral e a votação do colega de partido Marcelo Freixo, Jean Wyllys (foto) anunciou que vai deixar o cargo e o Brasil. "Preservar a vida ameaçada é também uma estratégia da luta por dias melhores", escreveu o deputado...
Deputado federal que se reelegeu em último lugar na bancada do Rio em 2018, ajudado pelo quociente eleitoral e a votação do colega de partido Marcelo Freixo, Jean Wyllys (foto) anunciou que vai deixar o cargo e o Brasil.
"Preservar a vida ameaçada é também uma estratégia da luta por dias melhores", escreveu o deputado em seu perfil no Facebook.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, Wyllys disse que vai embora porque se sente inseguro no país e atualmente anda com segurança para se proteger de ameaças de morte que teria sofrido.
O futuro ex-deputado também acusou o filho do presidente Jair Bolsonaro, o senador eleito Flávio, de ter contratado a mãe e a muher de um "sicário" que estaria ligado à morte da vereadora Marielle Franco. A referência é a um ex-policial militar acusado de ser líder de milícia. A ligação entre a milícia e a morte de Marielle ainda não foi provada.
Wyllys será substituído na Câmara por David Miranda, marido do jornalista Glenn Greenwald, que divulgou as informações sobre programas de vigilância internacional do governo dos Estados Unidos recolhidas por Edward Snowden.
Wyllys se elegeu na esteira da popularidade que obteve em uma das edições do Big Brother Brasil, façanha que o deixava irritado quando era lembrado dela na Câmara. Se no programa de televisão ele mostrava uma postura compreensiva, no Congresso, ganhou notoriedade pela agressividade.
Um dos episódios em que mostrou esta característica foi quando cuspiu no então deputado Jair Bolsonaro no dia da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff - quando o hoje presidente fez uma homenagem ao torturador Brilhante Ustra na hora de se pronunciar a favor do afastamento da presidente.
A cusparada foi a resposta a uma provocação que Bolsonaro fez, dizendo para o Wyllys "tchau, querida" - uma menção a uma expressão usada por Lula em uma conversa telefônica com Dilma.
Wyllys também capitaneou a resistência à indicação de Marco Feliciano para a presidência da Comissão de Direitos Humanos. Feliciano foi reeleito com quase o dobro de votos depois do episódio, identificando-se como vítima do preconceito contra evangélicos no Brasil.
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Comentários (10)
Renato
2019-01-25 12:34:36Pode ter certeza que não é só ele, aí o Gil vai fazer visitas na cadeia!
EDSON
2019-01-25 07:21:57É necessário antes verificar se esse comunista não está envolvido no atentado ao jair bolsonaro !
Márcia
2019-01-25 06:26:01Acusações graves Fortíssimas ! Não saia antes de responder a processo por essa declaração estapafúrdia Agora virou moda Fizeram o Diabo a quatro com o Brasil , e vão morar no exterior. Volta aqui seu cuspidor covarde. Acabou o bem bom né ? canalha !
Tiago
2019-01-25 02:16:11Não duvido nada que isso seja só para chamar atenção! Se fazer de vítima. E depois vai voltar dizendo que não desistiu de lutar. Duvido que esse safado vai largar a mamata de um salário de deputado. Até mesmo porque se tem uma coisa que socialista não despreza é dinheiro.
Aparecidabde
2019-01-24 23:36:16Deus ouviu as nossas preces!!! Vá com ELE, com passagem só de ida, por favor!
Renato
2019-01-24 21:54:55Esse Gil é um retardado!
Renato
2019-01-24 21:52:14André, parece que achei um que gosta dessa corja do Rio de Janeiro mais do que eu! É a desgraça do Brasil! Só bomba atômica para dar jeito nisso!
ALTAMIRANDO
2019-01-24 21:48:06Sai a bixa da bosta da égua da bandida e entra o bixo da bosta do cavalo do bandido.
Caio
2019-01-24 21:09:15Boulos invadiu Jean Wyllys
André
2019-01-24 20:38:10Por essas e outras o povo do Rio de Janeiro merece cada bala perdida, cada arrastão, cada morte em hospital, povo que vota nesse tipo de gente. Tem que se fuder mesmo.