O que disseram os principais rivais de Bruno Covas após votarem em SP
Todos os principais adversários do prefeito Bruno Covas, do PSDB, na eleição à prefeitura de São Paulo minimizaram as projeções feitas pelas pesquisas de intenção de voto e disseram neste domingo, 15, que estão confiantes em virar o jogo no segundo turno. As últimas pesquisas mostram Bruno Covas na liderança isolada da corrida municipal, com...
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Todos os principais adversários do prefeito Bruno Covas, do PSDB, na eleição à prefeitura de São Paulo minimizaram as projeções feitas pelas pesquisas de intenção de voto e disseram neste domingo, 15, que estão confiantes em virar o jogo no segundo turno.
As últimas pesquisas mostram Bruno Covas na liderança isolada da corrida municipal, com quase 40% dos votos válidos, e um triplo empate técnico pela segunda vaga entre Guilherme Boulos, do PSOL, Celso Russomanno, do Republicanos, e Márcio França, do PSB.
Após votar acompanhado da família, Boulos (foto) disse ter confiança de que irá para o segundo turno, mas que prefere aguardar a apuração dos votos para falar do apoio do PT e do ex-presidente Lula a sua candidatura. O candidato petista, Jilmar Tatto, não decolou nas pesquisas e deve amargar o pior resultado da história do partido na capital.
"Chegamos até aqui com 17 segundos na televisão, sem apoio da máquina do governo federal, da máquina do governo estadual, e estamos em segundo lugar. Só com engajamento de gente de verdade, sem robô, sem fake news", afirmou Boulos. Para o candidato do PSOL, o tempo de TV igual ao de Covas no segundo turno -- 10 minutos para cada um -- o ajudará a virar o jogo.
Tentando se desvincular da esquerda, que tem Boulos como principal nome na disputa, o ex-governador Márcio França disse que criou "um segundo centro" para oferecer uma alternativa ao PSDB aos eleitores paulistanos. O ex-governador tentou vincular Covas a João Doria durante toda a campanha, por causa da rejeição ao governador tucano na capital.
"Eu procurei encontrar um eixo que é mais ou menos um segundo centro. Tem o centro que o Bruno ocupa, e a gente criou um segundo centro, que é uma novidade no Brasil", afirmou o candidato do PSB, que derrotou Doria na capital no segundo turno da eleição para governador, em 2018.
Já Celso Russomanno, que é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, responsabilizou as "fake news" pela sua queda vertiginosa nas pesquisas desde o início da campanha. "É patente o quanto eu fui vítima de fake news, uma quantidade imensa", disse o candidato do Republicanos, que declarou contar com os votos dos indecisos para chegar ao segundo turno.
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Comentários (3)
Neusa
2020-11-15 16:40:35Torcendo pela derrota do Russomano! SP não merece esse atraso gadista.
Aguia
2020-11-15 16:00:48Kkk kk O Russomano é comediante?
Irineu
2020-11-15 15:14:08Eu não sou de São Paulo, por favor alguém me ajude: esse Russomanno aí é aquele que era repórter e se lançou na política gigoleando a morte da própria mulher?