Maioria das ações judiciais de Trump durante apuração tem fracassado
Com a apuração em diversos estados-pêndulo favorecendo o democrata Joe Biden, o time de advogados do presidente Donald Trump (foto) entrou com ações judiciais em vários estados. A maioria delas, porém, não tem prosperado. Como cada estado tem uma legislação específica, a equipe republicana elaborou pedidos distintos. Na Geórgia, a campanha de Trump solicitou a anulação...
Com a apuração em diversos estados-pêndulo favorecendo o democrata Joe Biden, o time de advogados do presidente Donald Trump (foto) entrou com ações judiciais em vários estados. A maioria delas, porém, não tem prosperado.
Como cada estado tem uma legislação específica, a equipe republicana elaborou pedidos distintos. Na Geórgia, a campanha de Trump solicitou a anulação de 53 cédulas que teriam sido aceitas depois do horário limite. No Michigan, pediu a recontagem de alguns votos, afirmando que eles foram contabilizados quando os observadores não tinham acesso aos locais de apuração. Na Pensilvânia, pediu para que seus observadores ficassem mais próximos dos funcionários que estavam fazendo a contagem. Em Nevada, os advogados do republicano solicitaram acesso a todos os locais do centro eleitoral.
Em geral, os juízes estaduais têm rejeitado as ações. A principal razão para isso é a falta de evidências de fraude. "Se não há uma comprovação de que algo ilegal ocorreu, não há razão para um juiz aceitar uma recontagem, por exemplo", diz o advogado Acácio Miranda, especialista em relações internacionais. Como os sistemas de votação foram atualizados desde a disputa entre Al Gore e George W. Bush, em 2000, que foi parar na Suprema Corte, não há por ora irregularidades que possam embasar uma apelação.
Para chegar até a Suprema Corte, seria necessário que decisões em vários estados expusessem um problema de interesse nacional -- ou que o problema apontado entrasse em conflito com a Constituição. Dessa forma, a Suprema Corte poderia solucionar a questão.
Mas, nesse caso, haveria um outro obstáculo para a campanha de Trump. Em 2000, a eleição presidencial dependeu da recontagem em um único estado, a Flórida. Este ano, caso Biden vença com uma boa margem em vários estados, seria preciso reverter várias decisões. "Para mudar o resultado final, a campanha teria de entrar com ações para mudar as conclusões em diversos estados. Talvez essa seja a estratégia, mas seria um esforço muito grande para um resultado pouco provável", diz Acácio Miranda.
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Comentários (3)
Edgar
2020-11-08 16:41:27Já ouvi esta história antes e não me é estranha: acusar sem provas. Na verdade o Trump se comporta como menino mimado. É o mesmo comportamento de quando teve negada sua intenção de comprar a Groelândia à Dinamarca. Porém, em ambos os casos terá que engolir seco. Esqueceu de crescer, virar homem.
Odete6
2020-11-07 12:22:10Esse trumpossauro agente-laranja é uma farsa completa até nas ridículas ombreiras hipertrofiadas para tentar fazê-lo parecer um atleta!!! 😂😂😂😂😂😂😂😂.... O mais incrível é que ele subestima a percepção dos seus compatriotas e de todos os terráqueos quanto ao ridículo das ombreiras e, muitííííssimo mais ainda quanto à sua falta total de caráter!!!! Exceção feita para todos os crápulas da ORCRIM, claro, que por se identificarem com o palhaço corrupto, recusam-se a enxergar a realidade!!!!
Cirval
2020-11-07 11:53:07É evidente que nada poderá ser alegado a posteriori pelo Trump, pois, como aqui no Brasil, imagino que é permitida a presença de fiscais de ambos os partidos para observar tete a tete a contagem dos votos. Se, durante a contagem, o partido não se dispôs a colocar um fiscal para acompanhar a contagem dos votos ou, se colocou, ninguém reclamou de alguma irregularidade, como fazê-lo só porque o presidente foi ultrapassado na contagem dos votos?