Tribunal Especial do segundo impeachment do governador de SC é instalado
O Tribunal Especial de Julgamento responsável pela análise do segundo processo de impeachment contra o governador afastado de Santa Catarina, Carlos Moisés (foto), do PSL, foi instalado na manhã desta sexta-feira, 30. A cerimônia ocorreu na Assembleia Legislativa do estado. O pedido de cassação baseia-se na suspeita de irregularidades na compra de 200 respiradores por...
O Tribunal Especial de Julgamento responsável pela análise do segundo processo de impeachment contra o governador afastado de Santa Catarina, Carlos Moisés (foto), do PSL, foi instalado na manhã desta sexta-feira, 30. A cerimônia ocorreu na Assembleia Legislativa do estado.
O pedido de cassação baseia-se na suspeita de irregularidades na compra de 200 respiradores por 33 milhões de reais. O governo catarinense pagou o valor antecipadamente e sem garantia de entrega. Há, ainda, indícios de ilegalidades na tentativa de contratação de um hospital de campanha em Itajaí.
Durante a sessão, o sorteio definiu a desembargadora Rosane Portela Wolff como relatora do processo. Integram o tribunal misto, ainda, os magistrados Luiz Zanelato, Sônia Maria Schmitz, Luiz Antônio Fornerolli e Roberto Lucas Pacheco, além dos deputados Valdir Cobalchini, Fabiano da Luz, José Milton Scheffer e Marcos Vieira.
No fim de semana, outro Tribunal Especial decidiu, por seis votos a quatro, afastar Carlos Moisés do cargo de governador pelo prazo de 180 dias. Neste caso, ele responde pela concessão de reajuste que visava a equiparação dos salários dos procuradores do estado com as remunerações dos procuradores do Legislativo. No lugar de Moisés, assumiu a vice, Daniela Reinehr.
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Comentários (3)
Odete6
2020-10-30 13:21:58Mas agora no lugar do Dr.CARLOS MOISÉS, só se ouve lá uma mistura de lugares comuns, com conversas repetitivas, com obviedades, com idéias broncossáuricas sobre a Covid19.... que não são suficientes nem para o etc... etc... etc .... de tão restritas.....
TONI FERREIRA
2020-10-30 12:21:34Não há como não haver o impedimento, pois a segunda é contundente e os fatos foram visíveis da mesma forma como ocorreu no Pará, Amazonas, Rio de Janeiro, etc. Crimes praticados por organizações criminosas em conluio com Agentes públicos desses estados, sendo inclusive envolvidos diretamente secretários de saúde e servidores em cujas residências foram encontrados altos valores em dinheiro vivo. Crimes que proliferaram tal qual o COVID-19, MUTATIS MUTANDIS. E isso não pode ficar impune.
Nilson
2020-10-30 12:16:54Foi dar aumento a quem já goza de muitos privilégios e acabou quebrando a cara.