‘Foi a decisão mais difícil da gestão’, diz Toffoli, sobre inquérito do fim do mundo
Em entrevista à imprensa nesta sexta-feira, 4, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, explicou por que decidiu instaurar o inquérito do fim do mundo, aberto de ofício em março de 2019, e que levou à censura de Crusoé. Entre os diversos temas inseridos no escopo do processo, o inquérito investiga parlamentares e...
Em entrevista à imprensa nesta sexta-feira, 4, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, explicou por que decidiu instaurar o inquérito do fim do mundo, aberto de ofício em março de 2019, e que levou à censura de Crusoé. Entre os diversos temas inseridos no escopo do processo, o inquérito investiga parlamentares e militantes apoiadores de Jair Bolsonaro, acusados de divulgação de fake news.
“Foi a decisão mais difícil da minha gestão a abertura desse inquérito. Ali já víamos o início de uma política de ódio plantada por segmentos que queriam e querem destruir instituições, que querem o caos”, justificou.
“A decisão foi atacada, criticada, vista de certa forma como algo abusivo. Mas, em junho, por 10 votos, foi sufragado como constitucional e necessário. No mais, a História vai avaliar o papel desse inquérito”, finalizou Toffoli.
O presidente do Supremo também foi questionado sobre suas constantes decisões contrárias à Lava Jato. “Temos que ter consciência de que temos que trabalhar com instituições, não com pessoas, nem com instituições paralelas”, afirmou.
Toffoli disse que, quando trabalhou como subchefe de Assuntos Jurídicos da Presidência, no governo Lula, e como advogado-geral da União, ele atuou na criação de leis que permitiram o combate à corrupção. “Não existira Lava Jato sem essas leis e sem o Supremo”, disse.
“Não se pode ter abuso, escolher quem vai investigar, deixar investigações na gaveta para que, conforme a pessoa alce um cargo, ela seja vazada para a imprensa”, criticou. Segundo Toffoli, decisões contrárias à Lava Jato foram tomadas porque “se entendeu que foram ultrapassados limites da Constituição”.
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Comentários (10)
Silvino
2020-09-07 13:41:52Você que foi reprovado em 02 processos para a Magistratura Paulista não deve saber que o conceito jurídico de propor o processo legal desde o seu início. Posto que, investigar, indiciar, e por fim instaurar a ação penal não deve fazer parte do seu estudo que se mostrou deficiente em todos os sentidos. O STF é bem maior que Tofinho, e seus companheiros que ocasiões próprias : Gilmau e Lewan. Turminha do barulho nojento.
Elza
2020-09-05 19:05:03É exatamente o que esses seres do Olímpio fazem, decidem conforme a conveniência e não para o bem do poder público . Só interpretam as leis ao olhar e interesse da manutenção da corrupção e corruptores de seus interesses! Esse supremo é uma vergonha, uma lástima!!
Solange
2020-09-05 10:44:29Máfia no vértice
Aguia
2020-09-05 07:03:09Um analfa cria da dupla ZéDirceu/Lula
José
2020-09-04 22:07:31🤣🤣🤣🤣💰💰💰💰🤮🤮🤮🤮
Ayrton
2020-09-04 20:51:01Já vai tarde , este ministro que nunca passou em concurso público.
Roberto
2020-09-04 19:16:23A instauração do Inquérito do Fim do Mundo foi evidentemente inconstitucional e, mesmo com a deliberação do pleno não se remediou o absurdo e, serviu, tão-somente, para demonstrar ao país que os posicionamento corporativistas da Corte são de prevalência política, de interesse obscuro, contrário à razão e a competência institucional... A pergunta que não cala: A quem interessa e, para onde estamos caminhando????
KEDMA
2020-09-04 16:28:02Pela celeridade com que o inquérito foi aberto no STF, não foi a decisão mais difícil que ele tomou como presidente daquela Corte. #ForaToffoli!
Márcia
2020-09-04 15:21:29Para mal feitos, arruma desculpas jurídicas em nome da Constituição!
Claiderocha
2020-09-04 14:21:19Cale-se ,Toffoli...vá embora rapidinho...nos livre de sua incompetência e subserviência...queremos esquecer que você existiu...envergonhe-se!