Antifa suspeito de ter matado manifestante pró-Trump é morto pela polícia em Portland
A polícia da cidade de Portland, no estado do Oregon, Estados Unidos, matou com um tiro Michael Reinoehl (foto), de 48 anos. Ele estava armado e entrou em confronto com os agentes nesta quinta, 3. Reinoehl, que se autoproclamava "100% antifa" (abreviação de antifascista) no Instagram, estava sendo investigado por ter matado com um tiro no...
A polícia da cidade de Portland, no estado do Oregon, Estados Unidos, matou com um tiro Michael Reinoehl (foto), de 48 anos. Ele estava armado e entrou em confronto com os agentes nesta quinta, 3.
Reinoehl, que se autoproclamava "100% antifa" (abreviação de antifascista) no Instagram, estava sendo investigado por ter matado com um tiro no peito o manifestante Aaron Danielson, no sábado, 29. Danielson pertencia a um grupo de extrema-direita chamado Patriot Prayer.
Reinoehl havia dito para o site Vice News que tinha atirado em Danielson para defender um amigo negro. "Eu não tive escolha. Quero dizer, eu tinha escolha. Eu poderia ter ficado sentado lá e assistido a eles matando um amigo de cor. Mas eu não faria isso", disse Reinoehl para o site.
Veterano do Exército, Reinoehl integrava uma equipe que fornecia segurança para as pessoas que participavam de manifestações do grupo Black Lives Matter. Ele se dirigiu para o centro de Portland quando soube que uma carreata com centenas de veículos com bandeiras a favor de Trump estava entrando no município. Conflitos com pessoas que estavam a pé ocorreram em seguida.
"Eles querem pintar um quadro de que os antifas tiveram um maior envolvimento (na morte de Danielson). Muitas pessoas não entendem o que os antifas representam. Se você olhar para a definição básica, antifa é antifascismo. Eu sou 100% antifascista. Eu não sou membro de nenhum grupo antifa. Não sou membro de nada. Honestamente, eu odeio dizer, mas eu vejo uma guerra civil começando logo ali na esquina. Aquele tiro se parecia com o começo de uma guerra", disse ele para a Vice.
O caso mostra a escalada de violência em meio aos protestos nos Estados Unidos, em que manifestantes comparecem armados aos atos e a polícia é orientada a tomar distância.
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