Servidores se articulam para evitar o fim da estabilidade com a reforma
Parlamentares pró-reforma apontam um clima menos hostil à reestruturação da máquina pública, mas setores do Congresso seguem dispostos a barrar tentativas de mudanças mais profundas. O deputado federal Professor Israel Batista, presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público na Câmara dos Deputados, é um dos mais ativos no front contrário à reforma...
Parlamentares pró-reforma apontam um clima menos hostil à reestruturação da máquina pública, mas setores do Congresso seguem dispostos a barrar tentativas de mudanças mais profundas. O deputado federal Professor Israel Batista, presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público na Câmara dos Deputados, é um dos mais ativos no front contrário à reforma administrativa.
Parlamentar pelo PV do Distrito Federal, ele afirma que será grande a resistência a qualquer tentativa de alterar regras de estabilidade. “Mas estamos abertos ao diálogo e acreditamos que é possível avançar em alguns pontos, como a maior mobilidade dos servidores, a redução e a racionalização das carreiras e a definição de estratégias de avaliação”, argumenta.
Hoje, todos os servidores do regime jurídico único têm o mesmo grau de vínculo e de estabilidade. A proposta do governo prevê cinco tipos diferentes de vínculo com o poder público, com regras distintas.
Para carreiras típicas de estado, como diplomatas, auditores e policiais federais, por exemplo, os servidores conquistarão a estabilidade após três anos. A definição de quais serão essas carreiras ocorrerá posteriormente, por lei a ser aprovada pelo Congresso. Nos outros quatro tipos de vínculos não há previsão de estabilidade.
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Comentários (8)
Solange
2020-09-05 10:50:02A ineficiência dos serviços públicos não se deve ao servidor, mas a classe política que rouba o erário e não sobra dinheiro: a Máfia está no vértice
PAULO
2020-09-04 22:56:14Impressionante! O serviço público tem uma frente parlamentar para sua defesa! São a classe mais privilegiada do país. É muita hipocrisia, ou sem vergonhisse mesmo!
Jenisvaldo
2020-09-04 14:03:14Penso q somente uma minoria se posicionará contra, os que estão querendo e se preparando para entrar no servićo público, esses vão acoçar os políticos e padrinhos. De resto, a grande maioria da população quer a mudança. A conferir se esses deputados atenderão à maioria ou aos seus apadrinhados
Nilson
2020-09-04 12:07:52O que eles querem é manter o incompetente igualado ao competente, pra isto serve a estabilidade, além é claro dos privilégios e regalias, este modelo faliu, ou muda-se tudo ou estaremos fadados ao fracasso do estado brasileiro.
CARLONE
2020-09-04 11:47:24O desmame não será fácil!!!
Ruy
2020-09-04 11:16:05É o segmento dos brasileiros privilegiados defendendo seus "privilégios adquiridos" .
Nig
2020-09-04 10:58:21Ou seja depois da pec aprovada o esculhanbamento q vier esta ok. Dizer q o problema do funcionalismo público é a estabilidade do servidor é uma vergonha pq a pec não acaba cm os cargos comissionados e de confiança, ao contrário criará mais ferrugens dessa natureza. Que a frente se mova e tenha sucesso.
Rinaldo
2020-09-04 10:03:51Fim da estabilidade já! E para todos os "servidores", ou melhor nomeados empregados pagos com nossos impostos.