Denarium atrás do dinheiro
O governador eleito e interventor federal em Roraima Antonio Denarium (foto) fez ao Legislativo e Judiciário de seu estado um pedido que costuma ser difícil de ser atendido por quem não tem responsabilidade de saber de onde vai sair o dinheiro: gastar menos. Denarium pediu cortes de gastos em uma reunião na sexta-feira, 22, com os...
O governador eleito e interventor federal em Roraima Antonio Denarium (foto) fez ao Legislativo e Judiciário de seu estado um pedido que costuma ser difícil de ser atendido por quem não tem responsabilidade de saber de onde vai sair o dinheiro: gastar menos.
Denarium pediu cortes de gastos em uma reunião na sexta-feira, 22, com os presidentes da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Justiça, do Tribunal de Contas do Estado, e representantes do Ministério Público Estadual, do Ministério Público de Contas e da Defensoria Pública, além de outras instituições e órgãos de controle e fiscalização estaduais e federais.
No encontro, ele mostrou o estado precário das finanças de Roraima, que teve a intervenção federal decretada por uma combinação da crise no sistema penitenciário com a onda de refugiados vindos da Venezuela no estado.
Da receita mensal de 260 milhões reais do estado, depois dos repasses obrigatórios para Legislativo, Judiciário, Educação e Saúde, e de pagamento de empréstimos com a União, sobram 60 milhões de reais para honrar uma folha de pagamento de 100 milhões de reais com os servidores. Custeio da máquina e dívidas de fornecedores ficam na fila.
A reunião terminou com a decisão de se formar uma comissão com representantes de todos os envolvidos para discutir o ajuste. Ou seja, resultado prático, se houver, só mais adiante.
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Comentários (9)
Jose
2018-12-27 23:57:45O Executivo, o Legislativo, o Judiciário e o MP precisam cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal
Jose
2018-12-27 23:57:11O Executivo, o Legislativo, o Judiciário e o MP precisam cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal!
Marcos
2018-12-25 12:02:37Agradeçam à constituição garantista de privilegiatura, de 1988. C@g@ram regras, direitos e leis até darem um nó no país. Implantaram o garantismo de bandidagem e colocaram o cidadão fora da lei. Inverteram tudo e agora o STF e os membros de ORCRIMs, ainda soltos, continuam a virar as costas à nação. Não dá para manter isto aí! O resto é detalhe.
José S.
2018-12-25 11:53:51O jarro indo tantas vezes ao pote um dia quebra
ORLANDO
2018-12-25 11:38:36Os orçamentos da administração pública são feitos com foco na despesa. O foco do orçamento tem que passar a ser a receita, exigindo-se sacrifícios iguais para todos os poderes. No modelo atual os poderes legislativo e judiciário ficam imunes aos cortes necessários no orcamento. A conta sobra para o contribuinte, que banca uma casta de privilegiados nestes poderes, e não tem a contrapartida do estado, via poder executivo, o qual nao tem nenhuma capacidade de investimento.
Bernardino
2018-12-25 11:28:32Cadê a responsabilidade dos governos Que não cuidam do seu povo? Neste caso a Venezuela!....
VICTOR
2018-12-25 11:23:47Ajudaria muito aplicar a autorização constitucional (art. 169, parágrafos 3° e ss., CF) de redução de cargos comissionados sem concurso e, se não for suficiente, redução de cargos de servidores concursados não estáveis e, não sendo suficiente, também dos estáveis.
Jose
2018-12-25 10:56:46É a legítima fábula do 'cobertor curto'.
Dalmy
2018-12-25 10:36:18Nesse contexto considero importante reavaliar os critérios de transferências financeiros em todos os níveis do Estado Brasileiro, principalmente para o Judiciário e Legislativo. Como exemplo, os legistivos municipais custam muito caro em relação ao serviços que prestam à sociedade,visto que possuem direito a percentual muito elevado da arrecadação dos municípios.