Aproximadamente 65% da população mundial enfrenta intolerância à lactose, uma condição onde a ingestão de produtos lácteos pode levar a gases excessivos.
Às vezes ignorada, essa condição, quando combinada com outros fatores, pode sinalizar problemas mais sérios. Mas afinal, quando devemos prestar atenção e buscar ajuda médica?
Causas comuns da flatulência
A flatulência ocorre quando o ar é ingerido ou quando bactérias digestivas produzem gases durante a digestão. Contudo, níveis elevados de gases podem indicar alergias alimentares, como intolerância à lactose.
Essa condição surge quando o organismo não digere adequadamente a lactose, gerando gases no intestino grosso após o consumo de laticínios.
Outra comum causa de flatulência é a síndrome do intestino irritável (SII), que afeta entre 10% e 15% da população mundial. Esta condição causa dor abdominal e produção excessiva de gases, especialmente em resposta a alimentos ricos em FODMAPs, um grupo de carboidratos de difícil absorção.
Estratégias para manejar e reduzir a flatulência
Modificar hábitos alimentares é uma das estratégias mais diretas para controlar a produção de gases. Dietas com baixo teor de FODMAPs, incluindo frutas e vegetais específicos, podem aliviar os sintomas.
Outro recurso são as enzimas digestivas, como a lactase, que auxiliam na digestão em pessoas com intolerância à lactose. Contudo, esses suplementos possuem eficácia variável, requerendo supervisão profissional.
A prática regular de atividades físicas e a ingestão de água podem melhorar a digestão e, consequentemente, reduzir os gases. Movimentar-se ajuda a regularizar o trânsito intestinal, promovendo assim uma melhor digestão dos alimentos.
Ainda que abordagens caseiras possam ajudar, persistir com sintomas requer avaliação médica. Muitas condições podem parecer triviais, mas apenas um diagnóstico profissional pode identificar e tratar de forma eficaz a causa raiz dos gases excessivos, sejam eles devido à dieta ou a doenças gastrointestinais.