Balneário Camboriú, cidade de Santa Catarina, conhecida como a “Dubai Brasileira”, está em foco devido à ascensão dos seus arranha-céus.
Nos últimos 40 anos, a cidade passou de uma pacata região com praias e casas simples para um destino urbano com edifícios colossais.
Essa mudança reflete um planejamento acelerado e estratégico de urbanização, que transformou Balneário Camboriú em um ícone do desenvolvimento vertical.
A ascensão dos arranha-céus
Balneário agora compete no cenário global com alguns dos prédios mais altos do mundo. Atualmente, a cidade abriga edifícios impressionantes, como o Yachthouse by Pininfarina, com 294 metros de altura.

Essa transformação arquitetônica é um atrativo internacional, ampliando sua fama como destino luxuoso. O progresso continua com projetos ambiciosos, como a Senna Tower, prevista para atingir 550 metros, estabelecendo-se como o edifício residencial mais alto do mundo.
“Dubai brasileira”
A cidade adotou um modelo de desenvolvimento similar a Dubai, focando em luxo e audácia arquitetônica. Balneário Camboriú atrai turistas e investidores interessados em propriedades de alto padrão.
O metro quadrado na cidade é o mais caro do Brasil, atingindo R$ 13.259 em média. Este fator tem impulsionado o setor imobiliário, atraindo figuras notáveis e investidores de diversas partes do mundo.
Desenvolvimento turístico acompanhado de desafios
Os arranha-céus não apenas remodelaram a paisagem, mas também estimularam a economia local. Estima-se que Balneário receberá milhões de turistas anualmente, fortalecendo-se como um sofisticado destino de férias.
Instituições locais também investem em infraestrutura turística. Propostas como um novo parque aquático e a revitalização da orla são exemplos desse empenho, visando melhorar a experiência turística.
No entanto, o crescimento traz desafios. A rápida verticalização pressiona a infraestrutura e levanta questões sobre sustentabilidade.
O impacto ambiental preocupa, especialmente com o manejo dos recursos hídricos e a preservação das praias. Além disso, a mobilidade urbana é crítica, exigindo soluções inovadoras para acomodar o fluxo crescente de pessoas e veículos.