A União Europeia, através da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA), implementou novas diretrizes de segurança.
Está proibido o transporte de power banks (baterias portáteis) em malas despachadas. A medida visa aumentar a segurança dos voos ao mitigar riscos associados a baterias de lítio, conhecidas por seu potencial de superaquecimento e fogo.
Enquanto as restrições a líquidos na cabine são amplamente conhecidas, o cuidado com dispositivos eletrônicos em malas despachadas era menos rigoroso. As novas regras se aplicam a todos os países-membros da União Europeia.
Diretrizes de segurança
De acordo com a nova regulamentação da EASA, baterias de lítio e carregadores portáteis devem ser levados exclusivamente na bagagem de mão. Isso garante que qualquer incidente envolvendo essas baterias possa ser rapidamente controlado pela tripulação.
A norma também limita a dois o número de baterias extras que um passageiro pode transportar, sem possibilidade de recarga durante o voo.
Medidas semelhantes estão sendo adotadas em outras regiões. Na Ásia, por exemplo, a Coreia do Sul intensificou recentemente sua fiscalização de dispositivos eletrônicos, após um incidente com um avião da Air Busan.
Risco das baterias de lítio
As baterias de lítio são fundamentais em dispositivos eletrônicos modernos. Contudo, devido à sua alta densidade energética, elas podem superaquecer e pegar fogo se danificadas ou submetidas a condições extremas.
Isso representa um perigo especialmente no compartimento de carga de aviões, onde não há acesso imediato da tripulação.
Assim, os passageiros devem redobrar atenção ao fazer suas malas após essas novas regras, especialmente em voos internacionais, é crucial seguir as normas para evitar transtornos e garantir uma viagem tranquila.