Os planos da Uber de lançar seus robotáxis autônomos em 2026 prometem transformar a mobilidade urbana.
A partir de uma colaboração com a Lucid Motors, fabricante de veículos elétricos de luxo, e a startup Nuro, especialista em tecnologia autônoma, os primeiros veículos deverão operar em grandes cidades dos Estados Unidos.
Estas iniciativas visam aumentar a eficiência, reduzir custos e oferecer maior segurança no transporte urbano.
Como funcionarão os robotáxis da Uber?
Os robotáxis são projetados para operar de maneira autônoma, eliminando a necessidade de motoristas humanos. Utilizando o aplicativo da Uber, passageiros poderão solicitar um desses veículos, que os levará de forma automática e segura ao destino.
Equipados com a tecnologia Nuro Driver de nível 4, esses carros representam um salto tecnológico no setor de transporte. A Uber trabalha para garantir que a integração destes veículos nas dinâmicas urbanas aconteça de forma suave, mesmo enfrentando desafios regulatórios significativos nos estados onde planeja lançar a frota.
Impactos da mobilidade autônoma
Com a introdução dos robotáxis, a previsão é de um aumento na segurança viária. Cerca de 90% dos acidentes de trânsito são atribuídos a erros humanos, segundo estudos.
A transição para veículos autônomos promete diminuir esse número, mas levanta questões sobre o impacto no emprego de motoristas profissionais. Aspectos como a regulamentação e seguros também precisarão ser reavaliados para acomodar essa nova realidade.
Expansão global
A Uber pretende expandir o alcance dos seus robotáxis para além dos Estados Unidos, incluindo América Latina e possivelmente o Brasil.
Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro representam mercados atrativos, devido ao alto volume de corridas e à recepção geralmente positiva dos brasileiros a novas tecnologias. Contudo, a concretização desses planos depende da evolução regulatória e de melhorias na infraestrutura.