O uso de café em cápsula tornou-se uma prática comum nos últimos anos. No entanto, a presença de alumínio nas cápsulas gerou alerta entre os consumidores.
Um estudo publicado em 2020 pela revista ACS Omega analisou esse contexto. A pesquisa indicou que, diferentemente do que se pensa, o café em cápsula pode liberar menos alumínio na bebida em comparação com métodos como o café coado ou preparado na cafeteira italiana.
A meta do estudo foi investigar o impacto do alumínio na saúde através de métodos comuns de preparo de café. Participaram pesquisadores renomados na área de ciência alimentar, reforçando a credibilidade dos dados.
Café em cápsula e a presença de alumínio
Para compreender os riscos, a pesquisa investigou especificamente o tempo de contato da água quente com o alumínio nas cápsulas. Esse tempo é reduzido, o que diminui a quantidade de alumínio liberado na bebida.
Essa descoberta é fundamental, visto que muitos consumidores estavam preocupados com os possíveis efeitos negativos do alumínio presente nessas cápsulas.
Mitos e verdades sobre os riscos à saúde
Apesar das inquietações sobre a ligação entre o alumínio de cápsulas de café e doenças como o Alzheimer e o câncer, as evidências científicas ainda não são conclusivas.
Estudos observacionais sugerem uma possível correlação, mas não provam causalidade direta. Ademais, as cápsulas de café de alumínio não contêm plásticos prejudiciais, como o bisfenol A, amplamente discutido em relação à saúde.
Precauções no consumo regular
Consumidores que usam cápsulas frequentemente devem tomar precauções, como higienizar adequadamente as máquinas de café e trocar regularmente a água do reservatório.
Optar por cápsulas fabricadas com materiais seguros e livres de substâncias nocivas também contribui para um uso mais responsável do produto.
Em resumo, o consumo de café em cápsula, especialmente no que diz respeito à liberação de alumínio, não se mostra tão prejudicial quanto muitos temem.