Criados para complementar a ingestão de vitaminas e minerais essenciais para o bom funcionamento do organismo, os multivitamínicos se tornaram sinônimo de hábito saudável.
Mas apesar de seus benefícios, este suplemento comum pode causar graves danos à saúde caso seja utilizado de maneira inadequada.
Inclusive, um estudo conduzido por cientistas do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, o mau uso dos multivitamínicos pode até mesmo acarretar em um aumento no risco de morte precoce.
Dados da pesquisa apontaram que usuários deste tipo de suplemento apresentaram um leve, porém consistente, aumento na taxa de mortalidade, principalmente por conta dos problemas que o excesso de consumo pode gerar.
Efeitos negativos dos suplementos multivitamínicos
Conforme citado anteriormente, o grande mal dos suplementos multivitamínicos se manifesta por conta do consumo desnecessário, uma vez que o excesso de determinados nutrientes pode ser prejudicial. Os principais riscos incluem (via Seu Crédito Digital):
- Vitamina A: toxicidade hepática, problemas ósseos;
- Vitamina E: maior risco de sangramentos;
- Vitamina D: hipercalcemia, problemas renais;
- Ferro: danos ao fígado, estresse oxidativo;
- Zinco: supressão imunológica, náuseas.
Como consumir suplementos multivitamínicos da maneira correta?
Os suplementos multivitamínicos não são uma solução única para todos os problemas de saúde, mas podem ajudar a combatê-los através do uso consciente.
Antes de iniciar o uso de qualquer suplemento, é essencial consultar um profissional de saúde para avaliar a necessidade e determinar a dosagem correta. Além disso, também é importante seguir as recomendações do fabricante.
Vale lembrar que os multivitamínicos não substituem os benefícios de uma alimentação balanceada. Portanto, não se deve substituir refeições, mesmo que o uso do suplemento seja necessário.
Inclusive, de acordo com especialistas, os multivitamínicos são recomendados principalmente nos seguintes casos:
- Deficiências nutricionais diagnosticadas;
- Grávidas (ácido fólico, ferro, DHA);
- Veganos (vitamina B12, D, ferro, ômega-3);
- Pessoas com restrições alimentares severas;
- Indivíduos com absorção prejudicada (doenças intestinais);
- Populações em locais com pouca luz solar (vitamina D).