Mesmo tendo se passado 22 anos desde sua criação, o Bolsa Família continua sendo uma das maiores ferramentas no combate à pobreza no Brasil.
Mensalmente, o tradicional programa garante um valor fixado de R$ 600 por família para garantir que pessoas em situação de fragilidade financeira vivam com dignidade.
Só que apesar da quantia citada ser o teto do benefício, existe uma forma de elevar significativamente o total recebido através de complementos mensais liberados pelo próprio governo.
Dependendo da composição familiar, o valor mensal pode ultrapassar os R$ 900. Mas para saber como conseguir os pagamentos extras, confira os detalhes abaixo:
Quais são os complementos do Bolsa Família?
Além do valor do Bolsa Família em si, os beneficiários também podem contar com os seguintes complementos variáveis:
- Benefício Primeira Infância
Visando garantir melhores condições de vida para famílias com crianças de até 6 anos de idade, o adicional garante mais R$ 150 no valor mensal.
- Benefício Variável Familiar
Diferente do complemento anterior, o Variável Familiar paga R$ 50 para crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos incompletos, R$ 50 para gestantes e R$ 50 para mães de bebês de até 6 meses de vida.
- Auxílio Gás
Pago bimestralmente, o valor do benefício é definido com base no preço médio do botijão de 13 kg no Brasil, e atualmente deve acrescentar cerca de R$ 110 na renda mensal.
Como solicitar os complementos do Bolsa Família?
Além de preencher os requisitos citados anteriormente, é importante que os beneficiários mantenham os dados do Cadastro Único (CadÚnico) sempre atualizados.
No caso do Auxílio Gás, serão priorizadas as famílias com mulheres vítimas de violência doméstica que estejam sob o monitoramento de medidas protetivas de urgência (via Caixa).
Beneficiários do Bolsa Família estão entre os grupos priorizados para receber o complemento, que será pago seguindo o mesmo calendário de pagamentos, mas com intervalos de dois meses.