O Ministério da Fazenda anunciou a revogação parcial de mudanças nas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nesta sexta-feira (23). A medida foi tomada em resposta a críticas do mercado financeiro sobre o impacto das alterações.
O decreto inicial pretendia aumentar as alíquotas para arrecadar R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026, mas a decisão foi parcialmente revertida horas após a sua divulgação.
Críticas e consequências
As mudanças originais no IOF envolviam a padronização das alíquotas de diversas operações, incluindo remessas para o exterior.
Estas medidas geraram reações significativas no mercado. Assim, o índice Ibovespa apresentou uma queda, enquanto o dólar teve um aumento modesto.
A pressão das críticas levou o governo a rever suas estratégias, buscando minimizar os impactos negativos na economia.
Impacto da revogação
Com a reversão parcial, a alíquota zero para aplicações de investimentos de fundos nacionais no exterior foi mantida.
Quanto às remessas de pessoas físicas para investimentos, a alíquota permanece em 1,1%, conforme estava antes. Essas modificações exigirão novos ajustes fiscais para atingir as metas orçamentárias estabelecidas pelo governo.
O caminho futuro
A equipe econômica segue revisando suas projeções fiscais para os próximos anos com o objetivo de encontrar alternativas que compensem a perda estimada na arrecadação decorrente das mudanças no decreto do IOF.
O governo, ao enfatizar o diálogo com o mercado, procura ajustar a política fiscal para manter a estabilidade econômica e assegurar a confiança de investidores internos e externos. Espera-se que próximos passos e ajustes sejam abordados em um futuro anúncio.