Os medicamentos genéricos têm desempenhado um papel fundamental no sistema de saúde brasileiro, oferecendo alternativas acessíveis e eficazes para o tratamento de diversas condições médicas.
Em 2025, a lista dos genéricos mais vendidos no Brasil é liderada por medicamentos para hipertensão, disfunção erétil, anti-inflamatórios, analgésicos e redutores de colesterol. Essa tendência reflete a prevalência de certas condições de saúde na população brasileira.
Qual é o remédio mais comprado?
A losartana lidera o grupo, refletindo a prevalência preocupante da hipertensão, que afeta cerca de 30% dos brasileiros, conforme indica a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
Além da losartana, a lista inclui: dipirona, hidroclorotiazida, nimesulida, tadalafila, simeticona, enalapril, sinvastatina, atenolol e sildenafila.
O programa Farmácia Popular promove o acesso gratuito a medicamentos como losartana, hidroclorotiazida e enalapril, aliviando financeiramente muitos pacientes.
Impacto dos genéricos na saúde pública
Medicamentos para disfunção erétil, como a tadalafila e sildenafila, ressaltam questões de uso fora das recomendações médicas.
A ampla presença da dipirona e nimesulida no mercado sugere elevada busca por alívio de dores frequentes. Estes movimentos acendem o alerta sobre a automedicação e a adaptação insuficiente do estilo de vida.
Necessidade de mudança de estilo de vida
A venda elevada de sinvastatina, para controlar o colesterol, e simeticona, para problemas digestivos, ressalta falhas na dieta e no exercício físico dos brasileiros.
A obesidade e o sedentarismo se associam à hipertensão, criando um panorama de saúde que vai além do consumo de medicamentos.
Concluindo, o uso extensivo de remédios genéricos no Brasil sugere tanto a eficácia dessas opções como a necessidade de melhorar o cuidado preventivo à saúde pública.
A informação e a educação são fundamentais para integrar o tratamento farmacológico com mudanças de hábitos, reduzindo o impacto de doenças crônicas e o alto consumo de medicamentos.