Um assunto tem dominado as redes sociais, fazendo com que emissores façam reportagens para entender melhor sobre o universo de pessoas que são adeptas às bonecas reborn – que são hiper-realistas que imitam recém-nascidos. Diante de várias polêmicas envolvendo esses “bebês”, o padre Chrystian Shankar, de Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas Gerais, aproveitou o momento para brincar com a situação.
Com mais de 3,7 milhões de seguidores nas redes sociais, o padre Chrystian, que é conhecido por seu senso de humor e comunicação espirituosa, emitiu uma nota irônica de esclarecimento, para falar que não fará batizado de bebês reborn ou qualquer outro serviço religioso:
Você também pode gostar:
“Não estou realizando batizados para bonecas reborn recém-nascidas. Nem atendendo mães de boneca reborn que buscam por catequese. Nem celebrando missa de primeira comunhão para crianças reborn. Nem oração de libertação para bebê possuído por um espírito reborn”, escreveu o padre, em tom satírico. E ainda completou: “Também não celebro missa de sétimo dia para reborn que arriou a bateria”.
Padre viraliza ao brincar com a ideia de batizar bebês reborn
Essa postagem rapidamente viralizou e acumulou 374 mil curtidas, com 75,4 mil compartilhamentos e 31,4 mil comentários. Em sua grande maioria, os internautas entenderam a brincadeira e apoiam a atitude do padre. Apesar do tom de brincadeira, Chrystian Shankar aproveitou o espaço para alertar que “situações como essa devem ser encaminhadas ao psicólogo, psiquiatras ou, em último caso, ao fabricante da boneca”.
Os bebês reborn se popularizaram no Brasil e em outros lugares do mundo e, apesar de ser um tema atual, esse estilo de boneca foi criado há muito tempo, durante a Segunda Guerra Mundial (1939–1945), período marcado pela escassez de recursos na Europa. Na época, mães e artesãs encontraram uma alternativa para criar os brinquedos com o objetivo de deixá-las mais realistas e expressivas para suas crianças.
