Apesar de ter sido introduzido no Brasil por volta de 2008, o pagamento por aproximação só ganhou popularidade a partir de 2020, durante a pandemia de Covid-19.
Ao adotar a tecnologia NFC (Near Field Communication), o método dispensou o uso de senhas em transações por débito e crédito, realizando o pagamento com apenas um toque do cartão na máquina.
Porém, além das facilidades, o pagamento por aproximação também apresentou novos riscos aos consumidores, exigindo atenção redobrada na hora de fazer uma compra.
Mesmo com diversas medidas de segurança, cartões com esta tecnologia se tornaram alvo de criminosos, que tentam explorar vulnerabilidades utilizando os seguintes métodos:
Valor da compra
Utilizando máquinas com visores quebrados ou ocultados propositalmente, golpistas digitam valores incorretos, cobrando do cliente muito mais do que lhe era devido.
Perda ou roubo
Em caso de perda ou roubo, cartões com a tecnologia de pagamento por aproximação podem ser utilizados para fazer compras sem necessidade de senha.
Golpes em locais de grande movimentação
Em locais como transporte público ou festas, criminosos podem se aproximar com maquininhas para efetuar cobranças indevidas, aproximando-as de bolsas ou carteiras de maneira discreta.
Fraudes
Através de dispositivos clandestinos, criminosos podem ter interceptar pagamentos, ter acesso aos dados do cartão e até mesmo clonar as informações.
Como se proteger dos golpes do pagamento por aproximação?
Embora desativar a função seja a solução mais prática, ainda é possível utilizar o pagamento por aproximação com segurança ao adotar as seguintes medidas:
- Sempre verificar o valor da compra antes de encostar o cartão;
- Manter o cartão em locais seguros, evitando carregá-lo no bolso de trás ou em mochilas, por exemplo;
- Utilizar capas protetoras com bloqueio RFID;
- Se possível, evitar o uso do cartão por aproximação em locais com muita gente;
- Monitorar todas as transações bancárias, ativando as notificações no aplicativo bancário, caso necessário.