A mobilidade e a segurança viária estão entre os principais desafios enfrentados pelos centros urbanos atualmente, sobretudo diante do crescimento constante da frota de veículos em circulação no país.
Segundo dados do Senatran entre maio de 2023 e maio de 2024, houve um aumento de cerca de 3,7%, impulsionado principalmente pelos automóveis e utilitários.
Pensando nisso, algumas cidades do país já começaram a aderir ao uso de semáforos inteligentes, uma tecnologia que integra diversos sistemas avançados para tornar mais eficiente a gestão do fluxo de veículos e pedestres.
Diferenciando-se totalmente dos semáforos tradicionais, estes modelos modernos conseguem analisar, em tempo real, as condições do trânsito, e assim garantir mais fluidez e evitar riscos. Para isso, os seguintes recursos são utilizados (via Seu Crédito Digital):
- Sensores de fluxo veicular instalados no asfalto;
- Câmeras inteligentes com leitura de placas e contagem de veículos;
- Sistemas integrados de gestão de tráfego nos Centros de Controle Operacional (CCO);
- Prioridade automática para veículos de transporte público e emergência;
- Ajuste dinâmico dos tempos de sinalização com base no volume de tráfego.
Cidades brasileiras que já adotam semáforos inteligentes
Conforme citado anteriormente, os semáforos inteligentes já são uma realidade no Brasil, e estão presentes em diversas capitais de pelo menos três regiões do país.
No Sudeste, São Paulo e Belo Horizonte foram as primeiras a aderir. Já na região Nordeste, Fortaleza e Recife foram as pioneiras. Enquanto isso, no Sul, Curitiba reforçou seu título de “cidade inteligente” ao incluir a tecnologia no tráfego local.
Etapas para implantação dos semáforos inteligentes
Levando em consideração que o Brasil possui mais de 5 mil municípios, a adoção dos semáforos inteligentes em escala nacional ainda pode demandar um certo tempo.
Até porque o processo ainda envolve diversas etapas, tanto técnicas quanto administrativas, que exigem a articulação entre o setor público e a iniciativa privada. São elas:
- Estudo e planejamento técnico;
- Captação de recursos e licitação;
- Instalação dos equipamentos e integração com centrais de controle;
- Testes e ajustes operacionais;
- Capacitação e manutenção contínua.
Mas apesar da complexidade processo, os resultados positivos que a nova tecnologia pode garantir certamente farão valer o investimento.