Lançado em 2020 pelo Banco Central do Brasil, o Pix se tornou parte essencial da vida financeira da população brasileira, revolucionando para sempre as operações bancárias.
Entretanto, o sistema de pagamentos também abriu brechas para diversos tipos de golpes, gerando grandes prejuízos para cidadãos ao redor de todo o país.
Inclusive, um dos mais recentes não precisa nem mesmo de links maliciosos para funcionar. Isso porque o uso indevido de um recurso legítimo dos bancos, somado a boa-fé das pessoas, é tudo o que os criminosos precisam.
Entenda o “golpe da boa-fé” do Pix
Basicamente, após enviarem uma inesperada quantia via Pix, golpistas entram em contato afirmando que fizeram a transferência por engano e solicitam o valor de volta com urgência.
No ímpeto de ajudar, as vítimas devolvem o dinheiro, sem saber que os criminosos já acionaram o Mecanismo Especial de Devolução (MED), do Banco Central, criado justamente para evitar golpes.
Com isso, a vítima acaba perdendo o dinheiro que recebeu e também o que devolveu. Mas para evitar que isso aconteça, é ideal saber como proceder.
Como contornar o “golpe da boa-fé” do Pix?
Embora os criminosos sejam persuasivos, é essencial entrar em contato com o banco para relatar a situação antes de realizar qualquer transferência.
Caso o valor já tenha sido enviado, também é necessário entrar em contato com o banco para informar sobre o golpe. Além disso, também é recomendado registrar um Boletim de Ocorrência junto às autoridades para reforçar a denúncia.
Outros golpes do Pix
- Golpe do falso suporte técnico: se passando por atendentes, criminosos tentam obter dados pessoais e acesso ao Pix;
- Clonagem de aplicativos de mensagens: invasão de contas de aplicativos como WhatsApp e Instagram para solicitar transferências falsas aos contatos da vítima;
- Transferência intencional equivocada: semelhante ao golpe da boa fé, golpistas enganam a vítima para que ela transfira dinheiro para contas fraudulentas;
- Fraude com QR Code falso: utilização de códigos adulterados para desviar pagamentos;
- Promessas de ganhos fáceis: ofertas falsas de lucro rápido criadas para roubar dinheiro;